Expoente da ‘pessimídia’, Folha volta atrás em Pnad

Jornal reconheceu, em um "erramos", que "não é possível afirmar que a desigualdade no país aumentou apenas com base no crescimento de 0,002 do indicador que mensura a distribuição dos rendimentos do trabalho e de 0,001 do que mede as fontes de rendimento"; nota corrige notícia, em vez disso, para "estagnação" do modelo de redução da desigualdade; ontem, apesar de a Pnad ter apontado a desigualdade no mesmo nível, mas sem piora, de acordo com o IBGE, o jornal – assim como outros da mídia familiar – agiu como o "Pessimildo", personagem do PT que só vê o lado ruim das coisas, e noticiou que houve aumento

Jornal reconheceu, em um "erramos", que "não é possível afirmar que a desigualdade no país aumentou apenas com base no crescimento de 0,002 do indicador que mensura a distribuição dos rendimentos do trabalho e de 0,001 do que mede as fontes de rendimento"; nota corrige notícia, em vez disso, para "estagnação" do modelo de redução da desigualdade; ontem, apesar de a Pnad ter apontado a desigualdade no mesmo nível, mas sem piora, de acordo com o IBGE, o jornal – assim como outros da mídia familiar – agiu como o "Pessimildo", personagem do PT que só vê o lado ruim das coisas, e noticiou que houve aumento
Jornal reconheceu, em um "erramos", que "não é possível afirmar que a desigualdade no país aumentou apenas com base no crescimento de 0,002 do indicador que mensura a distribuição dos rendimentos do trabalho e de 0,001 do que mede as fontes de rendimento"; nota corrige notícia, em vez disso, para "estagnação" do modelo de redução da desigualdade; ontem, apesar de a Pnad ter apontado a desigualdade no mesmo nível, mas sem piora, de acordo com o IBGE, o jornal – assim como outros da mídia familiar – agiu como o "Pessimildo", personagem do PT que só vê o lado ruim das coisas, e noticiou que houve aumento (Foto: Gisele Federicce)


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247 – A Folha de S. Paulo reconheceu que a desigualdade no Brasil não aumentou sob o governo da presidente Dilma Rousseff, como noticiou em manchete de primeira página nesta quinta-feira 18 (leia aqui). "Sob governo Dilma, desigualdade no Brasil aumenta pela primeira vez desde 2001", dizia o título, maior que o usual. A informação teria como base dados da Pnad, divulgada ontem pelo IBGE.

A verdade, porém, é que o índice que mede a desigualdade variou apenas 0,002 em relação à distribuição da renda, passando de 0,496 em 2012 para 0,498 em 2013 (quanto mais próximo de 0 e mais distante de 1, reflete menor desigualdade) e apenas 0,001 no indicador sobre fontes de rendimento. O próprio IBGE considerou que a desigualdade se manteve no mesmo nível, e não que houve piora.

Outros veículos da mídia familiar, como o portal G1, da Globo, o site da revista Veja e o jornal O Globo seguiram a mesma linha, noticiando que houve aumento da desigualdade. No início da noite, a Folha de S. Paulo publicou um "erramos", retificando a manchete maldosa e com tom pessimista de horas antes, que lembrou o personagem "Pessimildo", criado para a propaganda eleitoral do PT e que só vê o lado negativo das coisas. Leia abaixo a correção:

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"Diferentemente do que informou o título da reportagem "Sob governo Dilma, desigualdade no Brasil aumenta pela primeira vez desde 2001"(Mercado - 18/09/2014 10h00), não é possível afirmar que a desigualdade no país aumentou apenas com base no crescimento de 0,002 do indicador que mensura a distribuição dos rendimentos do trabalho e de 0,001 do que mede as fontes de rendimento. Os dados apontam que há uma estagnação do modelo de redução da desigualdade. O texto foi corrigido".

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