Chamado de Nazista, Santana encara Meirelles
Marqueteiro do PT, João Santana rechaça agressão ao seu nome feita por Fernando Meirelles; "Li uma frase atribuída a João Goebbels Santana. Na mosca!", divertiu-se, em entrevista, o cineasta que deve se encarregar dos programas da candidata Marina Silva em eventual segundo turno; claramente ofendido com a comparação ao ministro da Propaganda nazista, João Santana deve abrir ação por danos morais; Fernando Meirelles diz que fará trabalho voluntário, mas admitiu ter recebido por fora em campanhas políticas dos anos 1980, sofrendo multa posterior da Receita Federal; em lugar de apenas ressaltar qualidades da sua candidata, optou por entrar na campanha pela porta da baixaria, o que pode lhe render condenação
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247 – O cineasta Fernando Meirelles escolheu a porta dos fundos para estrear como personagem da campanha presidencial - e poderá ter de se explicar na Justiça por causa disso. Ele usou de "baixaria", segundo integrantes da equipe de marketing político do PT, ao chamar de "João Goebbels Santana" o chefe da equipe de comunicação da campanha da presidente Dilma Rousseff. Agora, Santana pensa em abrir um processo contra Meirelles por danos morais. Afinal, quem gostaria de ter seu nome misturado ao do ministro da Propaganda de Adolf Hitler, Joseph Goebbels? Apenas quem admira nazismo, não como Santana, talvez como o acusador.
- Outro dia vi uma frase atribuída ao João Goebbels Santana. Na mosca!, vibrou o cineasta, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo. O ataque foi registrado com destaque, ontem, por 247.
Na mesma entrevista, além de disparar contra Santana, a quem atribuiu a veiculação de mentiras em série até que estas consigam um tom de verdade, Meirelles admitiu ter recebido honorários por serviços que ele prestou, na década de 1980, ao PT, em campanha que não especificou, e ao então candidato a governador do Paraná Àlvaro Dias, então no PMDB e hoje no PSDB.
- Trabalhei sem emitir nota, como fazem alguns dentistas, comparou o cineasta. "Era assim que todo mundo fazia", completou, tentanto esquivar-se de culpa, mas admitindo que precisou pagar "uma enorme multa" para superar a situação.
Santana não quer saber do passado de Meirelles, mas, sim, do comportamento dele no presente. Em lugar de apenas elogiar sua candidata Marina Silva, para quem jura que irá trabalhar de maneira "voluntária" no segundo turno.
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