Folha já projeta Marina na terceira posição

Jornal de Otavio Frias vê chances de Aécio Neves (PSDB) tirar Marina Silva (PSDB) do 2° turno das eleições contra a presidente Dilma Rousseff; publicação lembra o caso de Celso Russomano em São Paulo; concorrendo pelo PRB em 2012, ele tinha, em 20 de setembro, 20 pontos de vantagem sobre Fernando Haddad (PT), então em terceiro lugar; como se sabe, Haddad se tornou prefeito da capital 

Jornal de Otavio Frias vê chances de Aécio Neves (PSDB) tirar Marina Silva (PSDB) do 2° turno das eleições contra a presidente Dilma Rousseff; publicação lembra o caso de Celso Russomano em São Paulo; concorrendo pelo PRB em 2012, ele tinha, em 20 de setembro, 20 pontos de vantagem sobre Fernando Haddad (PT), então em terceiro lugar; como se sabe, Haddad se tornou prefeito da capital 
Jornal de Otavio Frias vê chances de Aécio Neves (PSDB) tirar Marina Silva (PSDB) do 2° turno das eleições contra a presidente Dilma Rousseff; publicação lembra o caso de Celso Russomano em São Paulo; concorrendo pelo PRB em 2012, ele tinha, em 20 de setembro, 20 pontos de vantagem sobre Fernando Haddad (PT), então em terceiro lugar; como se sabe, Haddad se tornou prefeito da capital  (Foto: Roberta Namour)


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247 – Diante das recentes pesquisas que acentuam a queda de Marina Silva, a ‘Folha de S. Paulo’ já sinaliza que “não será surpresa” se a candidata do PSB à Presidência terminar mais uma vez na terceira posição. O jornal de Otavio Frias destaca a volta de Aécio Neves para a disputa. Leia:

Embolou

Marina ainda é favorita para enfrentar Dilma no 2º turno, mas já não será surpresa se ela terminar mais uma vez na terceira posição

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Há 20 dias, Aécio Neves (PSDB) não alimentava mais que uma tênue esperança de avançar ao segundo turno da disputa presidencial. Agora, porém, faltando somente quatro dias para a eleição, o tucano passou a ter fortes motivos para acreditar em uma virada.

O senador nem registra, nas pesquisas de intenção de voto, o que poderia ser classificado como uma disparada. Tendo chegado a um piso de 14% das preferências um mês atrás, cresceu vagarosamente até voltar, no levantamento concluído ontem (30) pelo instituto Datafolha, aos mesmos 20% que teve de maio a meados de agosto.

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Mas o tucano se beneficia do constante, e mais acentuado, desgaste de sua adversária direta. Marina Silva (PSB), que chegou a empatar com a presidente Dilma Rousseff (PT) na liderança da corrida --ambas com 34%--, perdeu eleitores em todas as pesquisas realizadas no mês de setembro.

A ex-ministra do Meio Ambiente tem agora 25%. Viu, com isso, sua vantagem em relação a Aécio cair de 20 para apenas cinco pontos.
Verdade que o tucano, nos levantamentos feitos pelo Datafolha, jamais esteve acima desse patamar --embora tenha alcançado 23% no Ibope divulgado uma semana antes da morte de Eduardo Campos. Dois fatores, ainda assim, jogam a seu favor nesta reta final.

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Primeiro, a queda de Marina é grande também nas simulações de segundo turno. Há poucas semanas a candidata do PSB, e somente ela, vencia Dilma com folga. No atual cenário, o desempenho da ex-ministra é igual ao de Aécio.

Com isso, a parcela da população disposta a endossar qualquer postulação habilitada a derrotar o PT já não terá o mesmo estímulo para dar seu "voto útil" a Marina. Cada eleitor que migrar do PSB para o PSDB terá impacto dobrado na distância entre as candidaturas.

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Além disso, a sigla que hospeda Marina não tem nem sombra da estrutura de que dispõe a legenda de Aécio. Não se conhece ao certo o peso que a máquina partidária tem no dia da votação, mas é inegável que as "colas" auxiliam diversos eleitores --ainda mais quando o candidato e o número de sua agremiação são desconhecidos.

Guardadas as devidas proporções, lembre-se o caso de Celso Russomanno na eleição municipal de 2012. Concorrendo pelo PRB, tinha, em 20 de setembro, 20 pontos de vantagem sobre Fernando Haddad (PT), então em terceiro lugar. A quatro dias do pleito, seis pontos os separavam. Como se sabe, o petista foi ao segundo turno e derrotou José Serra (PSDB).

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Claro que a situação é outra, a começar do fato de Marina Silva não ser Russomanno. A candidata do PSB ainda desponta como favorita para enfrentar Dilma Rousseff no segundo turno, mas já não será nenhuma surpresa se ela terminar mais uma vez na terceira posição.

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