DCM: Marina começou a morrer quando cedeu a Malafaia
Ao ceder às pressões do pastor fundamentalista da Igreja Assembleia de Deus e alterar seu programa para a comunidade LGBT, candidata do PSB mostrou um traço de personalidade que seria explorado com sucesso tanto por Dilma quanto por Aécio: a instabilidade, a hesitação, a dificuldade em lidar com pressão; a opinião é do jornalista Paulo Nogueira, diretor editorial do Diário do Centro do Mundo
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247 - A candidata do PSB à Presidência da República Marina Silva cometeu um erro fatal logo no início de sua campanha ao ceder às pressões do líder evangélico da Igreja Assembeia de Deus Silas Malafaia contra os direitos da comunidade LGBT. A opinião é do jornalista Paulo Nogueira, fundador e diretor editorial do site de notícias e análises Diário do Centro do Mundo (DCM). Segundo ele, ali Marina mostrava um traço de personalidade que seria explorado com sucesso pelos adversários Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB): a instabilidade, a hesitação, a dificuldade em lidar com pressão.
Paulo Nogueira diz ainda que a derrocada de Marina é uma semi vitória para o PT, que prefere enfrentar Marina num eventual segundo turno. "Os eleitores de Aécio migrariam maciçamente para Marina, em nome do antipetismo. Quanto aos eleitores de Marina, a maior parte tem sérias restrições a Aécio e ao PSDB. De certa forma, caso se confirme a tendência que as pesquisas mostram na véspera das eleições, é a repetição do quadro das três últimas eleições, 2002, 2006 e 2010. PT versus PSDB. Em todas elas, o PT venceu", diz o fundador do DCM.
Leia mais em Como Marina derreteu
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