Disputa eleitoral provoca nova baixa na imprensa

Mais uma vítima do partidarismo dos jornais; em O Globo, após debate em altos brados na chefia, editora do caderno País é colocada em licença de três meses; sob mando de Ascânio Seleme, jornalista Fernanda de Escóssia deixa posto para entrada de Luis Antônio Novais, bem alinhado com a família Marinho; na 'plural' Folha de S. Paulo, jornalista Xico Sá foi proibido de expressar voto em presidente Dilma Rousseff em sua própria coluna assinada; patrulha ostensiva faz vítimas entre não alinhados

Mais uma vítima do partidarismo dos jornais; em O Globo, após debate em altos brados na chefia, editora do caderno País é colocada em licença de três meses; sob mando de Ascânio Seleme, jornalista Fernanda de Escóssia deixa posto para entrada de Luis Antônio Novais, bem alinhado com a família Marinho; na 'plural' Folha de S. Paulo, jornalista Xico Sá foi proibido de expressar voto em presidente Dilma Rousseff em sua própria coluna assinada; patrulha ostensiva faz vítimas entre não alinhados
Mais uma vítima do partidarismo dos jornais; em O Globo, após debate em altos brados na chefia, editora do caderno País é colocada em licença de três meses; sob mando de Ascânio Seleme, jornalista Fernanda de Escóssia deixa posto para entrada de Luis Antônio Novais, bem alinhado com a família Marinho; na 'plural' Folha de S. Paulo, jornalista Xico Sá foi proibido de expressar voto em presidente Dilma Rousseff em sua própria coluna assinada; patrulha ostensiva faz vítimas entre não alinhados (Foto: Ana Pupulin)


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247 - A disputa eleitoral causa mais uma baixa nas redações, depois da saída do jornalista Xico Sá da Folha de S. Paulo (leia aqui), após ser proibido de declarar voto em Dilma Rousseff em sua própria coluna na publicação da família Frias.

Agora, o jornal O Globo, da família Marinho, decidiu licenciar por três meses a editora de País Fernanda da Escóssia, responsável pela cobertura eleitoral. Considerou-se na cúpula do veículo que, com ela como editora, o jornal não vinha produzindo uma cobertura tão "hardy", anti-Dilma e anti-PT, como a desejada pelos donos.

No lugar dela entra o bem-alinhado com a casa Luis Antonio Novais, o Mineiro. Fernanda vinha  tendo conflitos diários com a editora executiva Silvia Fonseca, vigilante editorial do diretor Ascânio Seleme.  No fechamento de sexta-feira, ela teve uma briga feia com Silvia e o 'aquário' do jornal – onde ficam os chefes - por conta de divergências na cobertura da disputa Dilma-Aécio Neves no segundo turno.

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Após um bate-boca que durou cerca de uma hora, foi decidido que Fernanda ficará de licença por três meses. O jornal não diz, porém, se ela não voltará para a editoria ou mesmo para a empresa, onde quem cai em desgraça não tem perdão.

Mineiro era editor-executivo desde a gestão do falecido diretor-geral Rodolfo Fernandes. Preterido na sucessão, há poucos meses foi deslocado para outra função por Ascânio e substituído por Silvia, que era editora de País. Esta, por sua vez, foi substituída pela adjunta Fernanda da Escóssia, agora defenestrada. Mineiro, alinhado com o comando, foi agora acionado para assumir a coordenação da cobertura eleitoral, imprimindo-lhe um tom ainda mais pró-PSDB na reta final do segundo turno.

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