PML: candidatos tiraram jornalistas dos debates

Exclusão, no segundo turno, de jornalistas dos debates entre presidenciáveis "é produto de um acordo silencioso entre as duas campanhas", de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves, diz o colunista do 247 Paulo Moreira Leite; ambos tinham medo de ser questionados de forma mais dura; "A campanha de Dilma não queria jornalistas para ter certeza de que não iria enfrentar um tratamento agressivo e desigual (...). Aécio pela razão oposta: o risco era perder a vantagem comparativa que lhe garantiu um tratamento benigno no dia a dia da campanha", escreve PML; leia a íntegra em seu blog

Exclusão, no segundo turno, de jornalistas dos debates entre presidenciáveis "é produto de um acordo silencioso entre as duas campanhas", de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves, diz o colunista do 247 Paulo Moreira Leite; ambos tinham medo de ser questionados de forma mais dura; "A campanha de Dilma não queria jornalistas para ter certeza de que não iria enfrentar um tratamento agressivo e desigual (...). Aécio pela razão oposta: o risco era perder a vantagem comparativa que lhe garantiu um tratamento benigno no dia a dia da campanha", escreve PML; leia a íntegra em seu blog
Exclusão, no segundo turno, de jornalistas dos debates entre presidenciáveis "é produto de um acordo silencioso entre as duas campanhas", de Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves, diz o colunista do 247 Paulo Moreira Leite; ambos tinham medo de ser questionados de forma mais dura; "A campanha de Dilma não queria jornalistas para ter certeza de que não iria enfrentar um tratamento agressivo e desigual (...). Aécio pela razão oposta: o risco era perder a vantagem comparativa que lhe garantiu um tratamento benigno no dia a dia da campanha", escreve PML; leia a íntegra em seu blog (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Os jornalistas passaram de questionadores, no primeiro turno, a integrantes da plateia nos debates do segundo turno da eleição presidencial, mudança que é fruto "de um acordo silencioso entre as duas campanhas", da presidente Dilma Rousseff (PT) e de Aécio Neves (PSDB), segundo Paulo Moreia Leite, em nova coluna em seu blog no 247. Leia um trecho:

A campanha de Dilma não queria jornalistas para ter certeza de que não iria enfrentar um tratamento agressivo e desigual, registrado de forma matemática pelo Manchetômetro. Aécio também não tinha interesse na presença de jornalistas, mas pela razão oposta: o risco era perder a vantagem comparativa que lhe garantiu um tratamento benigno no dia a dia da campanha.(Veja o Manchetômetro, também). A imagem do candidato do PSDB poderia ser arranhada exatamente por profissionais que teriam de "mostrar serviço," na definição de um assessor de um dos finalistas.

O colunista ressalta que "nem o mais investigativo dos repórteres nem o mais independente dos editores pode impedir seus olhos de se interessarem por um lado da paisagem política e não pelo outro" e que "os profissionais de imprensa podem até fingir que não tem preferência política. Mas têm". Por fim, ele constata:

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"A exclusão dos repórteres é a demonstração mais clara de que nem os jornais nem os jornalistas conseguiram encontrar um lugar adequado num momento tão relevante da vida de um país como uma eleição presidencial. Começaram a campanha como interlocutores dos poderes de Estado. Chegam ao final na posição de espectadores. Será preciso mais para compreender que há alguma coisa muito errada?"

Leia a íntegra em ...E os jornalistas ficaram na plateia

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