Kotscho: como explicar a alta de Dilma no Ibope?

"De duas uma: a imprensa já não está com essa bola toda, e a população encontrou outras formas para se informar fora da grande mídia, ou Dilma é mesmo um fenômeno de resiliência que ainda não foi explicado pelos livros dos nossos sábios cientistas políticos", palpita o jornalista Ricardo Kotscho; aprovação do governo subiu de 38% para 40% de setembro para dezembro

"De duas uma: a imprensa já não está com essa bola toda, e a população encontrou outras formas para se informar fora da grande mídia, ou Dilma é mesmo um fenômeno de resiliência que ainda não foi explicado pelos livros dos nossos sábios cientistas políticos", palpita o jornalista Ricardo Kotscho; aprovação do governo subiu de 38% para 40% de setembro para dezembro
"De duas uma: a imprensa já não está com essa bola toda, e a população encontrou outras formas para se informar fora da grande mídia, ou Dilma é mesmo um fenômeno de resiliência que ainda não foi explicado pelos livros dos nossos sábios cientistas políticos", palpita o jornalista Ricardo Kotscho; aprovação do governo subiu de 38% para 40% de setembro para dezembro (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O jornalista Ricardo Kotscho questiona, em seu blog, "como os analistas e especialistas de plantão irão explicar que a aprovação ao governo Dilma, em meio à enxurrada de denúncias de corrupção na Petrobras, não só não tenha caído, como ainda subiu dois pontos?". De 38% em setembro, a aprovação do governo subiu para 40% em dezembro, de acordo com pesquisa CNI/Ibope divulgada essa semana.

O mais incrível, diz ele, é que 44% dos entrevistados avaliaram que a maioria das notícias divulgadas neste período foram desfavoráveis a Dilma (este índice era de 32% em setembro). "Se, mesmo assim, a maioria aprovou a presidente, de duas uma: a imprensa já não está com essa bola toda, e a população encontrou outras formas para se informar fora da grande mídia, ou Dilma é mesmo um fenômeno de resiliência que ainda não foi explicado pelos livros dos nossos sábios cientistas políticos".

Leia abaixo:

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Como explicar este fenômeno Dilma, que sobe no Ibope?

Para quem lê, vê e ouve diariamente os principais veículos da imprensa brasileira, a popularidade da presidente Dilma Rousseff deveria estar abaixo do res do chão. Depois de apanhar sem dó nem piedade feito cão sem dono da mídia familiar tucana, antes, durante e, principalmente, depois de ser reeleita presidente da República, eis que a pesquisa Ibope divulgada nesta quarta-feira mostra que aconteceu tudo exatamente ao contrário do que a feroz oposição comandada pela dupla FHC-Aécio poderia esperar.

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Como os analistas e especialistas de plantão irão explicar que a aprovação ao governo Dilma, em meio à enxurrada de denúncias de corrupção na Petrobras, não só não tenha caído, como ainda subiu dois pontos? Entre os entrevistados pelo Ibope, em pesquisa encomendada pela CNI (Confederação Nacional da Indústria), o índice de "ótimo" ou "bom" passou de 38% para 40%, enquanto a avaliação negativa caiu de 28% em setembro para 27% em dezembro.

A aprovação pessoal da presidente subiu para 52% (era de 45% em setembro) e a desaprovação caiu de 46% para 41%. O índice dos que confiam em Dilma também cresceu: de 45% passou para 51%, e o dos que não confiam nela caiu na mesma proporção, de 50% para 44%.

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A própria reeleição de Dilma, apesar de todos os ventos contrários, já poderia ser considerada algo entre o milagre e o fenômeno. Melhorar seus índices no Ibope, então, depois de tudo o que aconteceu nas últimas semanas, em que a presidente não teve um único minuto de trégua, o que é?

Peço a ajuda dos caros leitores do Balaio para responder a esta pergunta intrigante, já que ela foge à minha pobre capacidade de análise. O mais incrível é que 44% dos entrevistados avaliaram que a maioria das notícias divulgadas neste período foram desfavoráveis a Dilma (este índice era de 32% em setembro).

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Se, mesmo assim, a maioria aprovou a presidente, de duas uma: a imprensa já não está com essa bola toda, e a população encontrou outras formas para se informar fora da grande mídia, ou Dilma é mesmo um fenômeno de resiliência que ainda não foi explicado pelos livros dos nossos sábios cientistas políticos.

Como explicar?

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