Fundador do Charlie Hebdo culpa editor por mortes

“Ele sentiu a necessidade de arrastar a equipe para esse exagero”, disse Henri Roussel, que contribuiu para a edição do primeiro número da Charlie Hebdo, em 1970, sobre Charb, editor do semanário satírico assassinado no atentado de Paris; segundo ele, sua insistência em publicar charges provocativas sobre o profeta Maomé causou a tragédia

“Ele sentiu a necessidade de arrastar a equipe para esse exagero”, disse Henri Roussel, que contribuiu para a edição do primeiro número da Charlie Hebdo, em 1970, sobre Charb, editor do semanário satírico assassinado no atentado de Paris; segundo ele, sua insistência em publicar charges provocativas sobre o profeta Maomé causou a tragédia
“Ele sentiu a necessidade de arrastar a equipe para esse exagero”, disse Henri Roussel, que contribuiu para a edição do primeiro número da Charlie Hebdo, em 1970, sobre Charb, editor do semanário satírico assassinado no atentado de Paris; segundo ele, sua insistência em publicar charges provocativas sobre o profeta Maomé causou a tragédia (Foto: Roberta Namour)


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247 – Veterano do semanário satírico francês Charlie Hebdo, Henri Roussel acusou o editor-chefe da publicação, Stéphane Charbonnier - conhecido como "Charb" - de ter "arrastado a equipe até a morte".

Segundo ele, sua insistência em publicar charges provocativas sobre o profeta Maomé causou a tragédia. Charb e mais 11 pessoas morreram em um atentado ocorrido em Paris.

Roussel contribuiu para a edição do primeiro número da Charlie Hebdo, em 1970. Em uma carta endereçada ao editor morto, publicada na revista “Nouvel Obs” sob o pseudônimo de Delfeil de Ton, se refere a Charb como “um sujeito incrível”, mas critica sua teimosia.

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"Acredito que somos tolos que correram um risco desnecessário. Achamos que somos invulneráveis. Durante anos, até décadas, foi uma provocação e, um dia, a provocação se voltaria contra nós", diz Roussel.

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