Contra Lula e Dilma, Veja aposta em mais delações

Reportagem de capa desta semana prevê que grandes empreiteiros cederão à pressão do juiz Sergio Moro e poderão envolver tanto o ex-presidente Lula como a presidente Dilma Rousseff em novas delações premiadas; uma das confissões esperadas é a da empreiteira baiana OAS, em especial do executivo Ricardo Breghirolli, encarregado de distribuir malas de dinheiro; outra é a da construtora UTC, que poderia descrever como foram feitas doações de campanha em 2014; objetivo dos investigadores, estimulado por Veja, é prisão de Lula e um eventual pedido de impeachment de Dilma

Reportagem de capa desta semana prevê que grandes empreiteiros cederão à pressão do juiz Sergio Moro e poderão envolver tanto o ex-presidente Lula como a presidente Dilma Rousseff em novas delações premiadas; uma das confissões esperadas é a da empreiteira baiana OAS, em especial do executivo Ricardo Breghirolli, encarregado de distribuir malas de dinheiro; outra é a da construtora UTC, que poderia descrever como foram feitas doações de campanha em 2014; objetivo dos investigadores, estimulado por Veja, é prisão de Lula e um eventual pedido de impeachment de Dilma
Reportagem de capa desta semana prevê que grandes empreiteiros cederão à pressão do juiz Sergio Moro e poderão envolver tanto o ex-presidente Lula como a presidente Dilma Rousseff em novas delações premiadas; uma das confissões esperadas é a da empreiteira baiana OAS, em especial do executivo Ricardo Breghirolli, encarregado de distribuir malas de dinheiro; outra é a da construtora UTC, que poderia descrever como foram feitas doações de campanha em 2014; objetivo dos investigadores, estimulado por Veja, é prisão de Lula e um eventual pedido de impeachment de Dilma (Foto: Aline Lima)


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247 - Reportagem da revista Veja deste fim de semana evidencia o propósito da Operação Lava Jato, em sua nova fase. O objetivo da força-tarefa comandada pelo juiz Sergio Moro é obter elementos para a eventual prisão do ex-presidente Lula e para o impeachment da presidente Dilma Rousseff.

De acordo com a reportagem, assinada pelos jornalistas Rodrigo Rangel, Robson Bonin e Bela Megalle, o juiz Moro corre para soltar até março as primeiras sentenças de prisão dos empreiteiros que estão reclusos preventivamente há quase três meses no Paraná.

Uma vez condenados, eles terão mais dificuldades para recorrer em liberdade e poderão passar vários anos atrás das grades – uma ameaça velada que tem sido repetida no cárcere paranaense. Nesse ambiente de terror, a aposta é que alguns empreiteiros farão delações premiadas. E o objetivo dos investigadores é chegar ao ex-presidente Lula e também a Dilma.

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Por isso mesmo, um dos focos é tentar obter uma delação premiada da empreiteira baiana OAS, tida pela força-tarefa da Lava Jato como uma das mais próximas ao ex-presidente Lula.

A reportagem relata desabafos de personagens como José Adelmário Pinheiro, o principal executivo da empreiteira, e de Agenor Medeiros, seu diretor internacional. No entanto, aponta que o personagem escolhido pela OAS para fazer sua delação premiada é Ricardo Breghirolli, que seria o "homem da mala" da OAS.

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A mesma reportagem também cita o caso da prisão de José Sócrates, ex-primeiro-ministro português, evidenciando que o objetivo é constranger o ex-presidente Lula, que é também pré-candidato do PT à presidência da República em 2018.

Em outra frente, aposta-se também na delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, acionista da UTC Engenharia. Neste caso, com o propósito de atingir a presidente Dilma Rousseff. Segundo o texto, Pessoa estaria estudando vincular doações oficiais à campanha de 2014 a empréstimos oficiais. De acordo com a reportagem, o atual presidente do BNDES, Luciano Coutinho, teria sinalizado que faria um financiamento a uma empresa do grupo, mas alertou que Pessoa seria visitado logo depois por Edinho Silva, tesoureiro do PT – Coutinho nega.

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A revista também relata que o jurista Ives Gandra Martins foi contratado por um pool de empreiteiras para produzir um parecer em que defende o impeachment da presidente Dilma Rousseff. Gandra diz ter sido contratado por um advogado amigo.

A mesma reportagem também envolve o ex-ministro Antonio Palocci. O motivo é a atuação de Juscelino Dourado, um dos seus braços direitos, na empresa Estre Ambiental, controlada pelo BTG Pactual, que, segundo Paulo Roberto Costa, também teria pago propina a ele.

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O clima esquenta e os novos alvos da Lava Jato são Lula e Dilma.


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