Singer cita risco de impeachment com vitória de Cunha
Cientista político lembra em artigo dos poderes de um presidente da Câmara; "Segundo na linha sucessória, o comandante da Casa do Povo tem o poder de arquivar --ou não-- qualquer eventual e, mesmo que por completo descabido, pedido de impeachment"
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247 – A eleição que definirá o novo presidente da Câmara dos Deputados, marcada para estar domingo 1º, "será objeto de intensa disputa", escreve o cientista político André Singer, que expõe o cenário político atual e a "guerra" que existe entre o candidato do PMDB, Eduardo Cunha, e a presidente Dilma Rousseff.
Singer menciona ainda as denúncias da Operação Lava Jato, que se mostram "exceção à regra" pelo volume de dinheiro envolvido e pelo "fato inédito" de ter colocado na cadeia altos executivos das maiores empreiteiras do País.
"A vantagem de Dilma no contexto confuso e instável é a reconhecida honestidade pessoal, atestada até pela oposição. Ainda assim, ter na chefia da Câmara inimigo declarado e pertinaz é problema para qualquer ocupante do Planalto. Segundo na linha sucessória, o comandante da Casa do Povo tem o poder de arquivar --ou não-- qualquer eventual e, mesmo que por completo descabido, pedido de impeachment", afirma o colunista.
Leia aqui a íntegra de seu artigo.
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