Campanha 'Devolve Gilmar' ganha espaço nas redes

Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que prevê o fim de doações privadas a campanhas eleitorais, no STF, está prestes a completar um ano travado pelo ministro Gilmar Mendes, que pediu vistas do processo; nas redes sociais, ganha força a campanha pela devolução do caso; Gilmar já sinalizou que não pretende tirá-lo da gaveta

Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que prevê o fim de doações privadas a campanhas eleitorais, no STF, está prestes a completar um ano travado pelo ministro Gilmar Mendes, que pediu vistas do processo; nas redes sociais, ganha força a campanha pela devolução do caso; Gilmar já sinalizou que não pretende tirá-lo da gaveta
Julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que prevê o fim de doações privadas a campanhas eleitorais, no STF, está prestes a completar um ano travado pelo ministro Gilmar Mendes, que pediu vistas do processo; nas redes sociais, ganha força a campanha pela devolução do caso; Gilmar já sinalizou que não pretende tirá-lo da gaveta (Foto: Gisele Federicce)


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247 – O julgamento da Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) apresentada pelo Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) ao Supremo Tribunal Federal (STF) está prestes a completar um ano travado.

No dia 2 de abril de 2014, o ministro Gilmar Mendes pediu vistas do processo, que registrava o placar de 6 a 1 pelo financiamento público de campanhas eleitorais. Mesmo com o caso já decidido pela maioria dos integrantes da corte, Gilmar até hoje não o devolveu para ser concluído.

Nas redes sociais, ganha força a campanha de internautas em defesa da continuidade do processo. Um evento virtual criado no Facebook para a "comemoração" do aniversário da paralisação do julgamento já tem 5,6 mil pessoas confirmadas. Há ainda outras páginas com o mesmo propósito.

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A hashtag #DevolveGilmar foi criada depois da publicação de um texto, em outubro do ano passado, pelo jornalista Paulo Moreira Leite, diretor do 247 em Brasília, pedindo ao ministro que finalmente desse seu voto para que julgamento fosse concluído (leia aqui).

O integrante do STF, no entanto, sinalizou na semana passada que não pretende desengavetá-lo. "Isso é matéria do Congresso por excelência. Alguém já imaginou o Supremo definindo qual vai ser o sistema eleitoral: se vai ser um sistema misto, se vai ser um sistema majoritário? A partir daí é que se define como é que vai ser financiamento", disse.

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O ministro também fez duras críticas à ação movida pela OAB. "Essa ação já tem uma fraude embutida nela. Não sei como essa gente teve coragem de propor isso", atacou. "Um pouco de respeito à inteligência faria bem a quem trabalhou nessa proposta. Não nos façam de bobos".

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