Kotscho: “Crise chega ao núcleo do poder”

Para o jornalista, crise "envolve os dois principais pilares do governo Dilma Rousseff: o vice Michel Temer, coordenador político, e o ministro Joaquim Levy, responsável pela política econômica no segundo mandato"; segundo Ricardo Kotscho, "o que se discute no momento em Brasília é até onde Levy e Temer suportarão as pressões do 'fogo amigo' que partem da própria base aliada do governo. O menor problema deles são as oposições"

Para o jornalista, crise "envolve os dois principais pilares do governo Dilma Rousseff: o vice Michel Temer, coordenador político, e o ministro Joaquim Levy, responsável pela política econômica no segundo mandato"; segundo Ricardo Kotscho, "o que se discute no momento em Brasília é até onde Levy e Temer suportarão as pressões do 'fogo amigo' que partem da própria base aliada do governo. O menor problema deles são as oposições"
Para o jornalista, crise "envolve os dois principais pilares do governo Dilma Rousseff: o vice Michel Temer, coordenador político, e o ministro Joaquim Levy, responsável pela política econômica no segundo mandato"; segundo Ricardo Kotscho, "o que se discute no momento em Brasília é até onde Levy e Temer suportarão as pressões do 'fogo amigo' que partem da própria base aliada do governo. O menor problema deles são as oposições" (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Para o jornalista Ricardo Kotscho, a crise política que ronda o Planalto já chegou ao "núcleo do poder", com o vice-presidente e articular político do governo, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Joaquim Levy. Segundo ele, resta saber até onde os dois suportarão a pressão do "fogo amigo". Leia abaixo o artigo publicado em seu blog:

Com Levy e Temer, crise chega ao núcleo do poder

Esta semana que está começando promete ser decisiva para sabermos o que podemos esperar no segundo semestre. O cenário é preocupante. Nas últimas horas, a crise chegou ao núcleo do poder e envolve os dois principais pilares do governo Dilma Rousseff: o vice Michel Temer, coordenador político, e o ministro Joaquim Levy, responsável pela política econômica no segundo mandato.

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Temer solicitou uma reunião com Dilma ainda nesta segunda-feira, antes da viagem da presidente ao México, para pedir uma definição sobre o apoio do PT e do governo às medidas do ajuste fiscal que serão votadas nos próximos dias no Senado.

"Preciso saber para onde o governo deseja ir, para o lado do PT ou do ajuste fiscal", justificou o vice, segundo interlocutores ouvidos pelo repórter Valdo Cruz, da Folha. "Quando vejo o PT trabalhando contra o ajuste, eu me pergunto se isso é coisa só do PT ou conta com o apoio de setores do governo".

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É a mesma preocupação do ministro Levy, que demonstrou seu descontentamento ao não comparecer à cerimonia, na sexta-feira, em que foi anunciado o corte de R$ 69,9 bilhões no orçamento, e não anda satisfeito com os rumos que as votações do pacote do ajuste fiscal estão tomando no Congresso. Nos cálculos do Ministério da Fazenda, dos R$ 18 bilhões inicialmente previstos, só deverão restar R$ 5 bilhões para socorrer os cofres do governo após as mudanças que estão sendo feitas nas medidas provisórias.

As votações no plenário do Senado foram adiadas depois que petistas criticaram as propostas em Brasília, com o senador Lindbergh Farias chegando a pedir a demissão de Levy. As críticas ao ministro da Fazenda foram repetidas nos encontros estaduais do PT no último final de semana. O maior problema de Levy é que o governo corre contra o relógio porque, se não forem votadas até sexta-feira, as MPs do pacote fiscal vão caducar. Por isso, o ministro da Fazenda voltou hoje a Brasília disposto a retomar pessoalmente as negociações com o Congresso Nacional.

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Além das dificuldades enfrentadas com as votações no Congresso, Temer também ficou contrariado por não ter sido chamado para participar da longa reunião de sexta-feira, na Granja do Torto, em que a presidente Dilma discutiu a conjuntura com o ex-presidente Lula e ministros petistas.

O que se discute no momento em Brasília é até onde Levy e Temer suportarão as pressões do "fogo amigo" que partem da própria base aliada do governo. O menor problema deles são as oposições, que se preparam para recepcionar os alucinados pró-impeachment do Movimento Brasil Livre, um pequeno punhado de marchadeiros que saíram de São Paulo no dia 24 de abril e estão chegando agora à Capital Federal.

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Vida que segue.

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