Mino Carta apoia declaração de Dilma sobre delator
Diretor de redação da Carta Capital diz ter agradado o fato da presidente Dilma Rousseff falar do seu passado na luta armada, ao condenar delator da Lava Jato e rebate críticas: 'Houve um colunista, disposto a ironizar Dilma “por confundir o STF com o DOI-Codi”. Se a comparação for possível, cabe dizer que a masmorra dos torturadores foi mais coerente com a ferocidade da ditadura civil-militar do que a atual Suprema Corte, tão escassamente parecida com as similares do mundo civilizado, em relação a um regime democrático. Ali a política pesa mais que a Justiça, e não faltam provas a respeito'
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247 – O diretor de redação da Carta Capital sai em defesa da declaração da presidente Dilma Rousseff sobre o delator Ricardo Pessoa, da Lava Jato, apensar de correr o risco ‘de ser tachado de dilmista, lulopetista, bolivariano’.
Ele diz ter agradado o fato da presidente Dilma Rousseff falar do seu passado na luta armada, ao condenar delator da Lava Jato e rebate críticas: 'Houve um colunista, disposto a ironizar Dilma “por confundir o STF com o DOI-Codi”. Se a comparação for possível, cabe dizer que a masmorra dos torturadores foi mais coerente com a ferocidade da ditadura civil-militar do que a atual Suprema Corte, tão escassamente parecida com as similares do mundo civilizado, em relação a um regime democrático. Ali a política pesa mais que a Justiça, e não faltam provas a respeito' (leia aqui).
Nos EUA, a presidente Dilma Rousseff se manifestou publicamente pela primeira vez sobre o vazamento de trechos da delação premiada do empresário Ricardo Pessoa, da UTC, no âmbito da Operação Lava Jato. "Não respeito delator", declarou.
Pessoa disse aos investigadores da Operação Lava Jato que doou R$ 7,5 milhões para a campanha de Dilma em 2014 e que o dinheiro seria fruto do esquema de corrupção na Petrobras. As doações a campanhas feitas pela UTC, no entanto, incluem parlamentares da oposição e foram maiores à campanha presidencial do senador Aécio Neves, do PSDB (R$ 8,7 milhões).
"Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é que é. Tentaram me transformar em uma delatora", disse Dilma, em Nova York, onde se reuniu nesta segunda-feira 29 com investidores financeiros e empresários do setor produtivo.
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