Estadão pode ter encoberto Serra em relatório da PF

Stanley Burburinho, perfil famoso no Twitter, ajudou a desvendar, em parte, o mistério em torno da tarja preta que colocaram sobre o nome do senador José Serra (PSDB) em um relatório da Polícia Federal divulgado pelo jornal Estadão essa semana, no âmbito da Lava Jato; segundo Burburinho, pelo horário e pela forma como o arquivo foi criado, pode ser que um jornalista tenha optado por esconder alguns nomes que aparecem em troca de mensagens captadas no celular do presidente da Odebrecht, antes de disponibilizar o documento na internet; além de Serra, foram omitidas menções feitas pela PF a petistas como Fernando Haddad e José Eduardo Cardozo

Stanley Burburinho, perfil famoso no Twitter, ajudou a desvendar, em parte, o mistério em torno da tarja preta que colocaram sobre o nome do senador José Serra (PSDB) em um relatório da Polícia Federal divulgado pelo jornal Estadão essa semana, no âmbito da Lava Jato; segundo Burburinho, pelo horário e pela forma como o arquivo foi criado, pode ser que um jornalista tenha optado por esconder alguns nomes que aparecem em troca de mensagens captadas no celular do presidente da Odebrecht, antes de disponibilizar o documento na internet; além de Serra, foram omitidas menções feitas pela PF a petistas como Fernando Haddad e José Eduardo Cardozo
Stanley Burburinho, perfil famoso no Twitter, ajudou a desvendar, em parte, o mistério em torno da tarja preta que colocaram sobre o nome do senador José Serra (PSDB) em um relatório da Polícia Federal divulgado pelo jornal Estadão essa semana, no âmbito da Lava Jato; segundo Burburinho, pelo horário e pela forma como o arquivo foi criado, pode ser que um jornalista tenha optado por esconder alguns nomes que aparecem em troca de mensagens captadas no celular do presidente da Odebrecht, antes de disponibilizar o documento na internet; além de Serra, foram omitidas menções feitas pela PF a petistas como Fernando Haddad e José Eduardo Cardozo (Foto: Valter Lima)


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Jornal GGN - Stanley Burburinho ajudou a desvendar, em parte, o mistério em torno da tarja preta que colocaram sobre o nome do senador José Serra em um relatório da Polícia Federal divulgado pelo jornal Estadão essa semana, no âmbito da Lava Jato. Segundo Burburinho, pelo horário e pela forma como o arquivo foi criado, pode ser que um jornalista tenha optado por esconder alguns nomes que aparecem em troca de mensagens captadas no celular do presidente da Odebrecht, antes de disponibilizar o documento na internet.

Outro ponto que Burburinho destaca é a possibilidade de baixar o arquivo e descobrir todos os nomes que aparecem sob a tarja preta. Além de Serra, foram omitidas menções feitas pela PF a José Eduardo Cardozo, Edinho Silva, Fernando Haddad, Luís Inácio Adams, Blairo Maggi, Fernando Pimentel e Carlos Zarattini.

Burburinho sabe quem pôs tarja preta em Cerra

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Do Conversa Afiada

O Conversa Afiada recebeu este e-mail do incansável Stanley Burburinho:​

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Quem colocou as tarjas pretas no documento da Polícia Federal, sobre os e-mails do Marcelo Odebrecht, publicado pelo Estadão: um jornalista do Estadão ou alguém da Polícia Federal? Posso estar enganado. Veja abaixo:

Fiz download do arquivo “.pdf “ pulicado pelo jornal Estadão com o relatório da Polícia Federal sobre os e-mails de Marcelo Odebrecht. Para acessar o documento publicado pelo Estadão, use este link: http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/wp-content/uploads/si...

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Abri o arquivo com o Adobe Reader e cliquei com o botão direito do mouse sobre o arquivo “.pdf” e cliquei no item “Propriedades do documento” que é o último item da janela que aparece e depois cliquei na aba “Descrição”. Surgiu a janela com a imagem abaixo. (Você não conseguirá fazer isso sem fazer download do “.pdf” publicado pelo Estadão. Dentro do Chrome ou qualquer outro browser você não conseguirá ter acesso às propriedades do documento. Acho que não previram isso como também esqueceram de inibir a opção “Salvar como” que permite fazer o download.)

Reparei que alguém no Estadão, no dia 20/07/2015, às 23h15m, converteu o documento original enviado por alguém da Polícia Federal para o formato “.pdf” usando o software PDFCreator Version 1.3.2. (ver a marcação na cor verde). Pode ser também que alguém na PF fez a conversão. Mas devido a hora que a conversão foi feita, acho difícil. Será fácil de saber.

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Reparei que o autor do “.pdf” é alguém que usa o login “mc110215” (ver a marcação na cor vermelha) que é colocado automaticamente pelo software que faz a conversão para o formato “.pdf”.

Posso estar enganado, mas “mc110215” pode ser Mateus Coutinho, um dos jornalistas do Estadão que assinou a matéria que publicou o documento da PF:

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http://politica.estadao.com.br/blogs/fausto-macedo/relatorio-mostra-siglas-de-marcelo-odebrecht-para-politicos/

No documento existem vários trechos com tarjas de diversas cores, que vazam o texto embaixo, somente para realçar algum ponto, mas nenhuma com a cor preta opaca com o objetivo de esconder. Se você der um “copy” no parágrafo que têm as tarjas pretas e em seguida der um “paste” em qualquer editor de texto, tipo Notepad, o texto embaixo das tarjas pretas aparecerão.

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O número “110215” do login “mc110215” pode ser, não estou afirmando, o número de matrícula de funcionário do Estadão? O juiz Moro disse hoje na imprensa que pediu que esclarecessem o motivo das tarjas pretas. Veja abaixo:

“PF terá que explicar por que blindou Serra no Código Odebrecht” -

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Alguém da PF terá que aparecer para dizer se colocou ou não as tarjas pretas o que pode revelar quem da PF vaza para a velha mídia. Desconfio que algum jornalista do Estadão assumirá para não comprometer a sua fonte na PF.

Curiosidade: as páginas 23, 24 e 25 estão em branco no documento publicado pelo Estadão. Mas se você copiar e colar em qualquer editor de texto verá a troca de e-mails com os bastidores de uma entrevista que alguns grandes empresários dariam ou deram para a Folha durante a eleição passada.

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