Mello Franco: permanência de Cunha é insustentável
Colunista Bernardo Mello Franco lembra que o presidente da Câmara negou, em março, à CPI da Petrobras, a existência de “qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no seu Imposto de Renda"; ressalta que, a mentira e a omissão de informações relevantes sobre seu patrimônio caracteriza quebra de decoro parlamentar; “Se a previsão se confirmar, restará ao peemedebista deixar a cadeira e lutar para não perder o mandato de deputado”, diz
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247 – O colunista Bernardo Mello Franco lembra de duas passagens na Câmara em que Eduardo Cunha (PMDB) negou ou se calou sobre possíveis contas na Suíça.
Ao ser questionado pelo deputado Chico Alencar, líder do PSOL, ‘o presidente da Câmara se manteve em silêncio, como se não devesse explicações aos colegas e à sociedade que lhe paga o salário, as refeições, os voos em jato da FAB e a residência oficial em Brasília’.
Em março, na CPI da Petrobras, foi além: "Não tenho qualquer tipo de conta em qualquer lugar que não seja a conta que está declarada no meu Imposto de Renda".
Mello Franco ressalta que, “ao negar a existência das contas, o presidente da Câmara mentiu à CPI e omitiu informações relevantes sobre seu patrimônio, o que caracteriza quebra de decoro parlamentar”. Segundo ele, aliados já admitem que a sua permanência na presidência da Câmara está se tornando insustentável.
“Se a previsão se confirmar, restará ao peemedebista deixar a cadeira e lutar para não perder o mandato de deputado”, diz (leia mais).
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