'Governo busca nulidade em julgamento do TCU'

De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, "o governo acredita que a participação de Nardes [no julgamento das contas] vai criar uma nulidade que permitirá um leque de opções judiciais", como recursos ao STF e também à primeira instância da Justiça Federal

De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, "o governo acredita que a participação de Nardes [no julgamento das contas] vai criar uma nulidade que permitirá um leque de opções judiciais", como recursos ao STF e também à primeira instância da Justiça Federal
De acordo com o jornalista Kennedy Alencar, "o governo acredita que a participação de Nardes [no julgamento das contas] vai criar uma nulidade que permitirá um leque de opções judiciais", como recursos ao STF e também à primeira instância da Justiça Federal (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Como adiar o julgamento não deu certo, o governo já conta com uma derrota na análise das contas pelo Tribunal de Contas da União e, por isso, "manterá a estratégia que mistura política e judicialização", afirma o jornalista Kennedy Alencar. A política, segundo ele, "é carimbar a provável derrota como parcial e injusta, preparando terreno para um debate quando o Congresso analisar as contas. A via jurídica é a busca de uma nulidade".

"O governo acredita que a participação de Nardes, que teria antecipado o voto, por ter dito que o tribunal faria história e que o Brasil não seria a Grécia, vai criar uma nulidade que permitirá um leque de opções judiciais", acrescenta Kennedy. "Hoje, a AGU (Advocacia Geral da União) deverá fazer uma análise dos próximos passos de sua estratégia jurídica, que vão desde recursos ao STF (Supremo Tribunal Federal), mas também à primeira instância da Justiça Federal, o que criaria um caminho mais longo de debate jurídico", explica.

"A avaliação do governo é a seguinte: não há acusação direta contra a presidente Dilma no âmbito da Operação Lava Jato. O caminho para a oposição, em aliança com o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), seria tentar construir um argumento jurídico pró-impeachment a partir das pedaladas fiscais. Daí ter partido para o confronto com o TCU", conclui o jornalista.

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