Josias: Cunha pede aos brasileiros que sejam também imbecis

"Ser cego e surdo não é mais o bastante. Eduardo Cunha pede aos brasileiros que sejam também imbecis", diz o colunista Josias de Souza, que ironiza também a tese do pagamento de um empréstimo como origem dos recursos; "Cunha não dispõe de cópia do contrato de empréstimo. Pior: não se lembra nem se chegou a assinar um contrato. Quer dizer: o filho do morto pagou por um empréstimo informal, que o credor não estava cobrando"

"Ser cego e surdo não é mais o bastante. Eduardo Cunha pede aos brasileiros que sejam também imbecis", diz o colunista Josias de Souza, que ironiza também a tese do pagamento de um empréstimo como origem dos recursos; "Cunha não dispõe de cópia do contrato de empréstimo. Pior: não se lembra nem se chegou a assinar um contrato. Quer dizer: o filho do morto pagou por um empréstimo informal, que o credor não estava cobrando"
"Ser cego e surdo não é mais o bastante. Eduardo Cunha pede aos brasileiros que sejam também imbecis", diz o colunista Josias de Souza, que ironiza também a tese do pagamento de um empréstimo como origem dos recursos; "Cunha não dispõe de cópia do contrato de empréstimo. Pior: não se lembra nem se chegou a assinar um contrato. Quer dizer: o filho do morto pagou por um empréstimo informal, que o credor não estava cobrando" (Foto: Leonardo Attuch)


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247 – O colunista Josias de Souza ironizou, neste sábado, a defesa que será apresentada por Eduardo Cunha (PMDB-RJ) no Conselho de Ética.

"Ser cego e surdo não é mais o bastante. Eduardo Cunha pede aos brasileiros que sejam também imbecis. Já estava combinado que não se deve dar ouvidos aos delatores da Lava Jato nem enxergar ao pé da letra os documentos vindos da Suíça. Sob pena de o presidente da Câmara, injustiçado, tocar fogo no país", diz ele. "Agora, Cunha espera que todos percebam que tudo o que está na cara não é o que parece. E ensina aos cretinos que não convém arriscar a estabilidade política do país por coisas tão relativas e politicamente supérfluas como a lógica e a verdade."

Josias também desdenhou da tese da venda de carne moída para o Zaire. "E quanto à origem dos milhões entesourados na Suíça? Bem, aí mesmo é que as coisas ficam claras como a gema. Nada a ver com os US$ 5 milhões que os delatores Júlio Camargo e Fernando Baiano dizem ter desviado de um contrato de fornecimento de navios-sonda à Petrobras. Cunha conta que, nos idos da década de 1980, aventurou-se no ramo alimentício", diz ele. "Atuando como, digamos, atravessador, obteve lucros extraordinários vendendo carne enlatada para países africanos, sobretudo a República Democrática do Congo (antigo Zaire). Multiplicou seu patrimônio aplicando os lucros no mercado financeiro. Quem eram os fornecedores? Cunha não diz. Como se chamavam os compradores? Cunha não informa. Quanto faturou? Cunha fornece cifras aproximadas: entre US$ 2 milhões e US$ 2,5 milhões."

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Outra tese que não fica de pé é a do pagamento de um empréstimo pelo filho de um deputado morto. "Cunha não dispõe de cópia do contrato de empréstimo. Pior: não se lembra nem se chegou a assinar um contrato. Quer dizer: o filho do morto pagou por um empréstimo informal, que o credor não estava cobrando."

 

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