Sakamoto: E se morrer um estudante?

Jornalista Leonardo Sakamoto alertou nesta quarta-feira, 2, que a política de repressão dura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) contra os protestos de estudantes contrários à "reorganização" da rede estadual de ensino pode caminhar para uma tragédia; "O senhor vai realmente esperar que, em alguma ação desastrada que fuja do controle, um estudante morra pelas mãos da polícia para começar a negociar de verdade?", questiona; "Traduzir esse movimento em imagem para uma sociedade de imagem em movimento poderá ser a faísca que falta para reacender junho de 2013"

Jornalista Leonardo Sakamoto alertou nesta quarta-feira, 2, que a política de repressão dura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) contra os protestos de estudantes contrários à "reorganização" da rede estadual de ensino pode caminhar para uma tragédia; "O senhor vai realmente esperar que, em alguma ação desastrada que fuja do controle, um estudante morra pelas mãos da polícia para começar a negociar de verdade?", questiona; "Traduzir esse movimento em imagem para uma sociedade de imagem em movimento poderá ser a faísca que falta para reacender junho de 2013"
Jornalista Leonardo Sakamoto alertou nesta quarta-feira, 2, que a política de repressão dura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) contra os protestos de estudantes contrários à "reorganização" da rede estadual de ensino pode caminhar para uma tragédia; "O senhor vai realmente esperar que, em alguma ação desastrada que fuja do controle, um estudante morra pelas mãos da polícia para começar a negociar de verdade?", questiona; "Traduzir esse movimento em imagem para uma sociedade de imagem em movimento poderá ser a faísca que falta para reacender junho de 2013" (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O jornalista Leonardo Sakamoto criticou nesta quarta-feira, 2, em seu blog, a política de repressão dura do governador Geraldo Alckmin (PSDB) aos protestos de estudantes contra a "reorganização" da rede estadual, que prevê o fechamento de quase 100 escolas no estado. 

Segundo Sakamoto, a força policial tem usado de violência para cumprir ordens, seja nos protestos em vias públicas, seja em unidades escolares – principalmente na periferia. "Pois sabemos que a vida e a dignidade valem menos à medida em que nos afastamos do centro expandido da capital paulista", afirma.

"Mas ainda que grasse por aqui uma hipocrisia titânica no que diz respeito à educação (todos defendem que ela seja prioridade, desde que não custe dinheiro), ainda assim estamos falando de crianças e jovens que pedem para estudar e protestam por esse direito. Ou seja, colocam em prática o que parte da sociedade – por falta de tempo, por ignorância, incompetência ou comodismo – desistiu de fazer: lutar coletivamente por um futuro melhor", acrescenta o jornalista. 

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Leonardo Sakamoto faz um apelo ao governador Geraldo Alckmin: "O senhor vai realmente esperar que, em alguma ação desastrada que fuja do controle, um estudante morra pelas mãos da polícia para começar a negociar de verdade? Uma morte não seria difícil ocorrer levando em conta métodos adotados por certos agentes da corporação." E mais adiante, afirma: "Traduzir esse movimento em imagem para uma sociedade de imagem em movimento poderá ser a faísca que falta para reacender junho de 2013."

Leia na íntegra o texto de Leonardo Sakamoto.

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