Tijolaço sugere: Interroguem Marisa, que fez “benfeitorias” no sítio

"É possível que alguém possa chamar de “benfeitorias” fazer uma horta, plantar uma mudas de árvore e criar patos? Pois o Estadão chama", afirma Fernando Brito, que sugere que a mulher do ex-presidente Lula seja interrogada sobre o feito; jornalista ironiza ainda: "Meu Deus! Não irão dizer, por acaso, que agora a família Lula está no agronegócio? Será que couve e cebolinha agora são commodities na Bolsa de Chicago?"

"É possível que alguém possa chamar de “benfeitorias” fazer uma horta, plantar uma mudas de árvore e criar patos? Pois o Estadão chama", afirma Fernando Brito, que sugere que a mulher do ex-presidente Lula seja interrogada sobre o feito; jornalista ironiza ainda: "Meu Deus! Não irão dizer, por acaso, que agora a família Lula está no agronegócio? Será que couve e cebolinha agora são commodities na Bolsa de Chicago?"
"É possível que alguém possa chamar de “benfeitorias” fazer uma horta, plantar uma mudas de árvore e criar patos? Pois o Estadão chama", afirma Fernando Brito, que sugere que a mulher do ex-presidente Lula seja interrogada sobre o feito; jornalista ironiza ainda: "Meu Deus! Não irão dizer, por acaso, que agora a família Lula está no agronegócio? Será que couve e cebolinha agora são commodities na Bolsa de Chicago?" (Foto: Gisele Federicce)


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Por Fernando Brito, do Tijolaço

É possível que alguém possa chamar de “benfeitorias” fazer uma horta, plantar uma mudas de árvore e criar patos?

Pois o Estadão chama, na matéria em que diz que “Segundo relatos, ex-primeira-dama e Lula realizaram benfeitorias em imóvel de Atibaia“. Vou reproduzir, para que o leitor veja que eu não me passei na folia do Carnaval:

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“Frequentadores do Sítio Santa Bárbara em Atibaia (SP), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e sua mulher, Marisa Letícia, também fizeram benfeitorias no local. A ex-primeira dama plantou árvores frutíferas, fez uma horta e cria patos na propriedade, que, no papel, está em nome dos empresários Fernando Bittar e Jonas Suassuna, sócios do filho mais velho do petista, Fábio Luís, o Lulinha.Segundo pessoas próximas ao ex-presidente, Marisa também transferiu para o sítio em Atibaia as festas juninas que costumava fazer na Granja do Torto, residência de campo dos presidentes da República, quando ocupava o cargo de primeira-dama. A lista de convidados costuma ser feita por ela.”

É possível ter tanta cara-de-pau ao ponto de dizer que plantar um dúzia ou duas de mudas é “benfeitoria”? Fazer uma horta? Criar uns patos no açude? E olha que isso nem é uma citação “pitoresca”, mas o “abre” da matéria, o mais importante…

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Meu Deus! Não irão dizer, por acaso, que agora a família Lula está no agronegócio? Será que couve e cebolinha agora são commodities na Bolsa de Chicago?

E onde é que a D. Marisa ia fazer a festa junina? Na Granja do Torto? Vejam o primor: “a lista de convidados costuma ser feita por ela”…Não, é feita pelo Itamaraty, mas a Angela Merkel, o Obama e o François Hollande não puderam vir, por causa da crise…

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Pena que o Ary Leite e o Francisco Milani, que fizeram o “Seu Saraiva”, aquele que tinha chiliques diante de coisas imbecis, já tenham partido, porque é coisa para o personagem…

Ah, mas o Estadão é capaz de coisas mais talentosas. Tem uma chamada dizendo que “Topógrafo diz que mudou às pressas área de sítio em 2015”, quase sugerindo uma operação de fraude. Quem sabe aquele “empurrãozinho” de cerca?

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Numa matéria muito mal escrita (propositadamente?) deixa certa confusão se o sítio que Lula frequenta está sendo dividido ou se, ao contrário, um de seus proprietários, Jonas Suassuna, está comprando algum pedaço de algum sítio vizinho, o que parece mais provável pela declaração do agrimensor: “É um desmembramento para esse Suassuna que parece que ele comprou 30 mil metros do vizinho.”

Como minha família é da roça, vou falar em linguagem do interior, para que os incautos não se impressionem com as medidas, imensas, se comparadas à área de nossos minúsculos apartamentos. 30 mil metros é pouco mais que um alqueire paulista (24 mil m²) e bem menos que um alqueire mineiro (48 mil m²).

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Vejam o tamanho do escândalo: um alqueire, seja para comprar ou para vender,é nada como propriedade rural.

É páreo duro com a “benfeitoria” de criação de patos.

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