Ombudsman: jornais impressos estão morrendo; é preciso reformular esse modelo
Em sua coluna semanal, a ombudsman da Folha de S.Paulo, Paula Cesarino da Costa, traça um panorama da crise dos jornais impressos em todo mundo e fala da agonia dos periódicos nacionais; O Estado de S.Paulo e o Globo acumulam perdas milionárias, enquanto a própria Folha teve um lucro pífio; para a jornalista, é preciso reinventar o modelo de se fazer jornalismo, entendendo-se que hoje a notícia é consumida em diversas plataformas; "2016 confirma-se como um ano difícil para os jornais em todo o mundo. Com acelerada queda de faturamento em publicidade, o primeiro semestre foi definido como sombrio. A previsão é que o ano terá a maior queda desde a crise de 2009
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247 - Em sua coluna semanal, a ombudsman da Folha de S.Paulo, Paula Cesarino da Costa, traça um panorama da crise dos jornais impressos em todo mundo e fala da agonia dos periódicos nacionais. O Estado de S.Paulo e o Globo acumulam perdas milionárias, enquanto a própria Folha teve um lucro pífio. Para a jornalista, é preciso reinventar o modelo de se fazer jornalismo, entendendo-se que hoje a notícia é consumida em diversas plataformas.
"2016 confirma-se como um ano difícil para os jornais em todo o mundo. Com acelerada queda de faturamento em publicidade, o primeiro semestre foi definido como sombrio. A previsão é que o ano terá a maior queda desde a crise de 2009.
Cresceu a pressão por aumento mais rápido da receita digital, dominada por poderosas organizações como Google e Facebook.
Mais que futuro, a realidade da imprensa já é ser consumida por meio de multiplataformas, com a versão impressa cada vez mais tendo seu espaço reduzido.
Segue essencial saber hierarquizar e priorizar —notícias, recursos, equipes, espaço editorial. É preciso remoldar e refundar os jornais, tornando o impresso sustentável."
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