Kennedy: “Rio é maior conquista do projeto de poder da Universal”
Colunista Kennedy Alencar disse que a vitória do senador Marcelo Crivella (PRB) para prefeito do Rio de Janeiro é "uma vitória do projeto de poder da Igreja Universal do Reino de Deus"; "É um exemplo de que vem no crescendo no Brasil a mistura da religião com a política"; sobre o crescimento do PSDB e PMDB para 2018, Kennedy faz um alerta: "Peemedebistas e tucanos deverão ser mais atingidos pelas revelações da Lava Jato. Há um furacão que se abaterá sobre toda a classe política com as delações da Odebrecht. E o governo Temer ainda tem o enorme desafio de resolver a crise econômica"
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247 - O colunista Kennedy Alencar disse que a vitória do senador Marcelo Crivella (PRB) para prefeito do Rio de Janeiro é "uma vitória do projeto de poder da Igreja Universal do Reino de Deus".
Ele afirma que a prefeitura será o posto executivo mais poderoso já ocupado por um bispo da Universal e senador do PRB. "É um exemplo de que vem no crescendo no Brasil a mistura da religião com a política. No segundo turno, Crivella recorreu a discurso com forte pregação religiosa e priorizou temas morais a fim de derrotar o PSOL de Marcelo Freixo", afirma.
Analisando o crescimento em nível nacional da direita, com vitórias importantes do PSDB no governador Geraldo Alckmin, Kennedy diz que o PT sofreu com os efeitos da operação Lava Jato, e que o PMDB e PSDB saem na frente ara 2018.Mas faz uma ressalva.
"A política no Brasil pode mudar muito em dois anos. E agora peemedebistas e tucanos deverão ser mais atingidos pelas revelações da Lava Jato. Há um furacão que se abaterá sobre toda a classe política com as delações da Odebrecht. E o governo Temer ainda tem o enorme desafio de resolver a crise econômica. Portanto, há um quadro de incertezas políticas e econômicas em relação a 2018", afirma.
"Ter bom desempenho nas eleições municipais de 2016 ajuda, sem dúvida, mas não é garantia de vitória do atual campo governista daqui a dois anos. Não deve ser menosprezado o risco de aventuras eleitorais e de êxito de nomes que não estão hoje na política tradicional."
Leia na íntegra o comentário de Kennedy Alencar.
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