Tijolaço: Entregar redes às multinacionais é entregar controle de nosso espaço aéreo

Jornalista Fernando Brito critica a intenção da Aeronáutica, de privatizar o controle da gestão da rede de telecomunicações usada para a defesa, vigilância e controle do tráfego aéreo, noticiado nesta terça-feira, 17, pelo Estadão; "De posse destas informações, toda a nossa capacidade de reação aeronáutica, que se funda na capacidade de reação imediata e pontual e não num confronto prolongado contra forças imensamente maiores , estará destruída e minutos ou horas antes que sequer se redija o ato de intervenção na rede de comunicações", afirma

Jornalista Fernando Brito critica a intenção da Aeronáutica, de privatizar o controle da gestão da rede de telecomunicações usada para a defesa, vigilância e controle do tráfego aéreo, noticiado nesta terça-feira, 17, pelo Estadão; "De posse destas informações, toda a nossa capacidade de reação aeronáutica, que se funda na capacidade de reação imediata e pontual e não num confronto prolongado contra forças imensamente maiores , estará destruída e minutos ou horas antes que sequer se redija o ato de intervenção na rede de comunicações", afirma
Jornalista Fernando Brito critica a intenção da Aeronáutica, de privatizar o controle da gestão da rede de telecomunicações usada para a defesa, vigilância e controle do tráfego aéreo, noticiado nesta terça-feira, 17, pelo Estadão; "De posse destas informações, toda a nossa capacidade de reação aeronáutica, que se funda na capacidade de reação imediata e pontual e não num confronto prolongado contra forças imensamente maiores , estará destruída e minutos ou horas antes que sequer se redija o ato de intervenção na rede de comunicações", afirma (Foto: Aquiles Lins)


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Por Fernando Brito, do Tijolaço - Incrível a notícia de hoje, no Estadão, de que a Aeronáutica pretende privatizar o controle  da gestão da rede de telecomunicações usada pela Aeronáutica para a defesa, vigilância e controle do tráfego aéreo.

Privatizar é pouco: pretende entregar âs multinacionais:

“Dezessete empresas participaram da audiência pública, duas com maior interesse: o grupo mexicano Claro/Embratel e a americana Harris. As companhias apresentaram uma proposta que pode servir de base para o edital da licitação, que será lançado no fim deste semestre”

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Embora vá continuar exercendo a tarefa de operar, a partir desta rede, o controle do tráfego aéreo e da defesa do espaço aeronáutico nacional, é obvio que quem controla a rede sabe tudo o que trafega por ela.

Dispensam-se, portanto, a NSA e os satélites espiões, todos os registros de navegação aérea – e isso inclui a militar – já vão direto para mãos estrangeiras, da fonte. Isso, claro, compreende todas as simulações, com táticas e alcances de seus vetores (aviões e mísseis) , da defesa aérea brasileira.

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A reportagem, parcialmente publicada na internet,  registra o cinismo de que “haverá salvaguardas” no caso de o Brasil entrar em guerra com o país da empresa que controle a rede de telecomunicação de nossa Força Aérea. Que guerra? De posse destas informações, toda a nossa capacidade de reação aeronáutica, que se funda na capacidade de reação imediata e pontual e não num confronto prolongado contra forças imensamente maiores , estará destruída e minutos ou horas antes que sequer se redija o ato de intervenção na rede de comunicações.

Se é só uma questão de economia, seria melhor pensar em fechar a Força Aérea, porque uma Força sobre a qual se sabe como age, com todos os detalhes de posição, rotas, altitudes, formações e táticas não serve nem para videogame.

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A Harris, por exemplo, é contratada por valores imensos pelas forças armadas norte-americanas para montar sistemas de comunicação. E ela mesmo diz em sua página promocional:

 Se você está defendendo seu país, os mares, ou os céus – você precisa de uma comunicação segura na  qual você possa  confiar. Os poucos momentos  necessários receber uma mensagem ou responder a uma ameaça podem afetar dramaticamente o resultado de uma situação.

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