Quase 48h depois, Globo descobre propina da Odebrecht a Aécio

Sem noticiar as propinas da Odebrecht ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) nem no Jornal Nacional nem na edição impressa, o site do Globo publica discretamente, e quase pedindo desculpas ao senador, as delações da empreiteira que o apontam como chefe de um esquema de propinas na construção; a data da reportagem é desta quinta-feira, mas a notícia só apareceu na home do site hoje

Sem noticiar as propinas da Odebrecht ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) nem no Jornal Nacional nem na edição impressa, o site do Globo publica discretamente, e quase pedindo desculpas ao senador, as delações da empreiteira que o apontam como chefe de um esquema de propinas na construção; a data da reportagem é desta quinta-feira, mas a notícia só apareceu na home do site hoje
Sem noticiar as propinas da Odebrecht ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) nem no Jornal Nacional nem na edição impressa, o site do Globo publica discretamente, e quase pedindo desculpas ao senador, as delações da empreiteira que o apontam como chefe de um esquema de propinas na construção; a data da reportagem é desta quinta-feira, mas a notícia só apareceu na home do site hoje (Foto: Gisele Federicce)


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247 - Sem noticiar as propinas da Odebrecht ao senador Aécio Neves (PSDB-MG) nem no Jornal Nacional nem na edição impressa, o site do Globo publica discretamente, e quase pedindo desculpas ao senador, as delações da empreiteira que o apontam como chefe de um esquema de propinas na construção.

A data da reportagem é de quinta-feira 2, às 11h18, mas a notícia só apareceu na home do site nesta sexta-feira. A matéria traz uma nota do senador, negando qualquer irregularidade nas obras da Cidade Administrativa, construída em Belo Horizonte, quando o tucano era governador de Minas.

Em seu acordo de delação premiada, o ex-presidente da Odebrecht Infraestrutura, Benedicto Júnior, contou que Aécio articulou junto às principais empreiteiras do país um esquema para fraudar a licitação da construção da Cidade Administrativa. 

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Além de acertar o conluio com as construtoras, Aécio orientou os executivos, segundo o delator, a procurar seu assessor, que cobrou propina entre 2,5% a 3% do valor dos contratos, segundo reportagem divulgada pela Folha de S.Paulo nesta quinta.

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