A coincidência da Lava Jato. Prendam o “mala” do Senado depois da eleição de Moraes

"Menos de 24 horas depois da aprovação do nome de Alexandre de Moraes no Senado, com o voto dos senadores implicados nas investigações da Lava Jato, estourou o escândalo de Jorge Luz, o pagador de propinas dos senadores do PMDB, inclusive de uma alegada 'bolada' de US$ 6 milhões a Renan Calheiros. Será que 'descobriram' o Luz agora?", questiona o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço

"Menos de 24 horas depois da aprovação do nome de Alexandre de Moraes no Senado, com o voto dos senadores implicados nas investigações da Lava Jato, estourou o escândalo de Jorge Luz, o pagador de propinas dos senadores do PMDB, inclusive de uma alegada 'bolada' de US$ 6 milhões a Renan Calheiros. Será que 'descobriram' o Luz agora?", questiona o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço
"Menos de 24 horas depois da aprovação do nome de Alexandre de Moraes no Senado, com o voto dos senadores implicados nas investigações da Lava Jato, estourou o escândalo de Jorge Luz, o pagador de propinas dos senadores do PMDB, inclusive de uma alegada 'bolada' de US$ 6 milhões a Renan Calheiros. Será que 'descobriram' o Luz agora?", questiona o jornalista Fernando Brito, do Tijolaço (Foto: Gisele Federicce)


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Por Fernando Brito, do Tijolaço

Já mencionei isso hoje, na primeira hora, mas é bom voltar ao tema, agora que os grandes jornais começam a dar o nome aos bois.

Como acontecem coincidências!

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Menos de 24 horas depois da aprovação do nome de Alexandre de Moraes no Senado, com o voto dos senadores implicados nas investigações da Lava Jato, estourou o escândalo de Jorge  Luz, o pagador de propinas dos senadores do PMDB, inclusive de uma alegada “bolada” de US$ 6 milhões a Renan Calheiros.

Será que “descobriram” o Luz agora?

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Não, o Luz já brilhava na Lava Jato há quase três anos.

Em abril de 2014, a Época publicava que “nos documentos apreendidos pela PF no escritório de Paulo Roberto [Costa], o nome de Jorge Luz e de seu filho Bruno Luz aparecem vinculados ao pagamento de comissões – propina, suspeitam os investigadores – envolvendo gigantes multinacionais que vendem combustível à Petrobras. Esses negócios eram fechados pela Diretoria de Paulo Roberto.

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De lá para cá foram diversos inquéritos e dezenas de reportagens e até mesmo reuniões com o Ministério Público, como registrou O Globo em setembro de 2015.

2015, veja só!

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A nada disso a Força Tarefa reagiram com conduções coercitivas de Jorge e seu filho Bruno, igualmente envolvido.

Nem o Dr. Sérgio Moro, que ouviu de Nestor Cerveró a milionária “mala” para Renan, agiu com a sua habitual “cognição sumária”.

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Todos sabiam que Luz era amigo de Jáder Barbalho e também do empresário Álvaro Jucá, irmão de Romero Jucá, líder do Governo.

Os Luz, segundo o noticiário, deram no pé para Miami, debaixo das barbas da PF. ” Bruno Luz deixou o Brasil em agosto do ano passado e seu pai, em janeiro deste ano”, informa o Estadão e a PF, coitada, diz que ficou sabendo só ontem.

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Agora, resolveram “prender” os picaretas, mas só depois de que os suspeitos de se beneficiarem de sua propinagem deram, bem comportados, os votos para colocar no STF o homem que irá julgá-los.

Faço o post e vou jogar na Mega-sena. Quem sabe não acontece uma destas coincidências da Lava Jato comigo?

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Não? Que pena…

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