Costa Pinto: avança articulação para colocar Cármen Lúcia no lugar de Temer

Jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6, que há uma "evidente articulação" para alçar a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar de Michel Temer; "Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe", afirma; para ele, a saída reside em num pacto entre as forças políticas, em que a direita assumiria o seu golpismo, "Num gesto de inflexão rumo à necessária reconstrução da trajetória democrática", enquanto o PT reconheceria os próprios erros; "Só há um caminho: a política", afirma

Jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6, que há uma "evidente articulação" para alçar a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar de Michel Temer; "Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe", afirma; para ele, a saída reside em num pacto entre as forças políticas, em que a direita assumiria o seu golpismo, "Num gesto de inflexão rumo à necessária reconstrução da trajetória democrática", enquanto o PT reconheceria os próprios erros; "Só há um caminho: a política", afirma
Jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6, que há uma "evidente articulação" para alçar a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar de Michel Temer; "Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe", afirma; para ele, a saída reside em num pacto entre as forças políticas, em que a direita assumiria o seu golpismo, "Num gesto de inflexão rumo à necessária reconstrução da trajetória democrática", enquanto o PT reconheceria os próprios erros; "Só há um caminho: a política", afirma (Foto: Aquiles Lins)


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247 - O jornalista Luís Costa Pinto afirmou nesta segunda-feira, 6, que há uma "evidente articulação" para alçar a ministra Carmen Lúcia, presidente do Supremo Tribunal Federal, na Presidência da República, no lugar de Michel Temer. 

"Seria, sem dúvida, o golpe dentro do golpe. E há já um número razoável de cidadãos acadelados, como dizem os gaúchos, crendo ser indiferente o nome e a origem do despachante de plantão no Palácio do Planalto, se as vigas mestras da política econômica forem mantidas: arrocho fiscal inédito, inflação baixíssima assim obtida graças à indigência da atividade econômica, desemprego estratosférico e desmonte dos mecanismos de intervenção do Estado na economia –inclusive aqueles inerentes aos órgãos regulatórios", afirma Costa Pinto. 

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Para o colunista do Poder 360, existe um caminho para começar a distender a cena política, e ele não dispensa gestos dos dois lados de sua margem. "Os criativos redatores do enredo do impeachment não lograram êxito, e jamais o farão ante a História, de dar legitimidade ao governo instalado depois do espetáculo infame meticulosamente redigido e dirigido pelo presidiário Eduardo Cunha na Câmara dos Deputados entre 2015 e 2016. Dilma Rousseff jamais voltará à cadeira da qual foi ejetada. Num gesto de inflexão rumo à necessária reconstrução da trajetória democrática e da normalidade institucional que tínhamos e de que tanto precisamos agora, faz-se urgente o reconhecimento, por parte dos vencedores das batalhas legislativas do ano passado, do caráter peculiar e único daquelas ações. Precisam admitir ante os vencidos que elas só existiram para o fim exitoso almejado", afirma. 

Por outro lado, diz Costa Pinto, caso este aceno seja feito pela direita, "abrir-se-á uma senda para que o PT e a própria ex-presidente Dilma Rousseff reconheçam os erros em série que nos levaram à catástrofe política atual".

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"Só quando um lado e outro do status quo político, vencedores e vencidos do drama solerte que encontrou em Eduardo Cunha um roteirista nefasto e eficaz, assumirem os papéis que lhes coube protagonizar, voltaremos a encarar a política como eixo natural para sair da rota do inferno. E os políticos como correia de transmissão. Caso a remissão dos pecados não ocorra haverá sempre alguém exibindo a toga da ministra Cármen Lúcia e querendo nos fazer crer que valerá a pena apostar em mais esse arremedo de guincho a fim de nos transportarmos para a terra prometida."

Leia na íntegra o artigo de Luís Costa Pinto. 

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