Mello Franco: Brasil desenvolveu corrupção tipo exportação

"O executivo Hilberto Mascarenhas contou ao TSE que o departamento de propinas da Odebrecht movimentou US$ 3,39 bilhões. Pelo câmbio atual, a bolada ultrapassa a cifra de R$ 10,5 bilhões. (...) No passado, a engenharia brasileira se ufanou de megaprojetos como Itaipu, que consumiu concreto suficiente para erguer 210 Maracanãs. Hoje, resta comemorar o porte do nosso propinoduto tipo exportação", escreve o colunista Bernardo Mello Franco nesta quarta-feira

"O executivo Hilberto Mascarenhas contou ao TSE que o departamento de propinas da Odebrecht movimentou US$ 3,39 bilhões. Pelo câmbio atual, a bolada ultrapassa a cifra de R$ 10,5 bilhões. (...) No passado, a engenharia brasileira se ufanou de megaprojetos como Itaipu, que consumiu concreto suficiente para erguer 210 Maracanãs. Hoje, resta comemorar o porte do nosso propinoduto tipo exportação", escreve o colunista Bernardo Mello Franco nesta quarta-feira
"O executivo Hilberto Mascarenhas contou ao TSE que o departamento de propinas da Odebrecht movimentou US$ 3,39 bilhões. Pelo câmbio atual, a bolada ultrapassa a cifra de R$ 10,5 bilhões. (...) No passado, a engenharia brasileira se ufanou de megaprojetos como Itaipu, que consumiu concreto suficiente para erguer 210 Maracanãs. Hoje, resta comemorar o porte do nosso propinoduto tipo exportação", escreve o colunista Bernardo Mello Franco nesta quarta-feira (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - "O executivo Hilberto Mascarenhas contou ao TSE que o departamento de propinas da Odebrecht movimentou US$ 3,39 bilhões. Pelo câmbio atual, a bolada ultrapassa a cifra de R$ 10,5 bilhões. (...) No passado, a engenharia brasileira se ufanou de megaprojetos como Itaipu, que consumiu concreto suficiente para erguer 210 Maracanãs. Hoje, resta comemorar o porte do nosso propinoduto tipo exportação", escreve o colunista Bernardo Mello Franco nesta quarta-feira.

"De acordo com o delator, uma fatia de 15% a 20% do total abasteceu o caixa dois de campanhas eleitorais no Brasil. O resto foi para o bolso de políticos com quem a empreiteira fez negócios no exterior.

No ano passado, o Departamento de Justiça dos EUA já havia identificado 11 países em que a construtora brasileira pagou propina. Por ordem alfabética: Angola, Argentina, Colômbia, Equador, Guatemala, México, Moçambique, Panamá, Peru, República Dominicana e Venezuela.

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ora se sabe que isso era um trocado diante da dimensão real do esquema.

As apurações no exterior têm apontado uma prática semelhante à desvendada no Brasil. A empresa oferecia vantagens para ganhar licitações e superfaturar obras. Em troca, bancava campanhas ou simplesmente ajudava políticos a enriquecer."

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