Magnoli sobre Guimarães: PF fez perseguição e agiu por vingança

Sociólogo Demétrio Magnoli critica a condução coercitiva do juiz Sergio Moro contra o blogueiro Eduardo Guimarães para que revele a fonte que lhe passasse informações sobre uma ação que seria deflagrada contra Lula em março do ano passado; "As alegações policiais não passam de pretextos para justificar um ato de arbítrio", diz o colunista; "Nenhuma lei proíbe um cidadão comum de retransmitir informações ou rumores que ouviu. Se a PF foi incapaz de proteger seus segredos, por que um militante partidário seria obrigado a ajudá-la?", questiona

Sociólogo Demétrio Magnoli critica a condução coercitiva do juiz Sergio Moro contra o blogueiro Eduardo Guimarães para que revele a fonte que lhe passasse informações sobre uma ação que seria deflagrada contra Lula em março do ano passado; "As alegações policiais não passam de pretextos para justificar um ato de arbítrio", diz o colunista; "Nenhuma lei proíbe um cidadão comum de retransmitir informações ou rumores que ouviu. Se a PF foi incapaz de proteger seus segredos, por que um militante partidário seria obrigado a ajudá-la?", questiona
Sociólogo Demétrio Magnoli critica a condução coercitiva do juiz Sergio Moro contra o blogueiro Eduardo Guimarães para que revele a fonte que lhe passasse informações sobre uma ação que seria deflagrada contra Lula em março do ano passado; "As alegações policiais não passam de pretextos para justificar um ato de arbítrio", diz o colunista; "Nenhuma lei proíbe um cidadão comum de retransmitir informações ou rumores que ouviu. Se a PF foi incapaz de proteger seus segredos, por que um militante partidário seria obrigado a ajudá-la?", questiona (Foto: Gisele Federicce)


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247 - O jornalista e sociólogo Demétrio Magnoli critica, em sua coluna da Folha neste sábado 25, a condução coercitiva ordenada pelo juiz Sergio Moro contra o blogueiro Eduardo Guimarães para que revelasse a fonte que lhe passou informações sobre uma ação que seria deflagrada contra o ex-presidente Lula em março do ano passado. O posicionamento, a seu ver, partidário de Guimarães não "autoriza uma perseguição policial amparada em pretextos, mesmo se engenhosos", diz.

"Os supostos crimes pelos quais tornou-se investigado simplesmente inexistem. A PF age movida pela vingança – ou para ocultar suas próprias falhas", ressalta Magnoli. "As alegações policiais não passam de pretextos para justificar um ato de arbítrio", diz. "O dever de guardar sigilo sobre operações policiais em curso não é de Guimarães, mas da polícia. Nenhuma lei proíbe um cidadão comum de retransmitir informações ou rumores que ouviu. Se a PF foi incapaz de proteger seus segredos, por que um militante partidário seria obrigado a ajudá-la?", questiona.

"A ideia subjacente à ação da PF, de que o conjunto dos cidadãos deve lealdade aos aparelhos judiciais e policiais, é típica de sociedades totalitárias", escreve ainda. Sobre o argumento de que Guimarães não é jornalista - ele se autodefine comerciante e na visão dos investigadores, seu blog é instrumento de"propaganda partidária -, Magnoli avalia que "a separação entre jornalismo e militância política pertence ao universo do debate público, não ao dos códigos legais".

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