Mello Franco: TSE terá de escolher entre independência ou pressões do governo

O jornalista Bernardo Mello Franco demonstra em sua coluna como o ministro Herman Benjamin trabalhou para evitar que o julgamento de suspeita de corrupção na chapa Dilma-Temer acabasse em "pizza" e reuniu evidências sólidas da existência de caixa dois no pleito presidencial de 2014; para o colunista, agora é a vez da "hora da verdade" para o TSE; "O tribunal terá que escolher entre julgar com independência ou se dobrar às pressões do governo. A bola agora está nos pés do ministro Gilmar Mendes, que poderá levá-la à marca do pênalti ou chutá-la para o mato. Ele tem sido criticado pela proximidade excessiva com o Planalto e será cobrado para não adiar ainda mais o julgamento", escreve

Mello Franco, Gilmar mendes, Michel Temer
Mello Franco, Gilmar mendes, Michel Temer (Foto: Giuliana Miranda)


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247 - O jornalista Bernardo Mello Franco demonstra em sua coluna como o ministro Herman Benjamin trabalhou para evitar que o julgamento de suspeita de corrupção na chapa Dilma-Temer acabasse em "pizza" e reuniu evidências sólidas da existência de caixa dois no pleito presidencial de 2014; para o colunista, agora é a vez da "hora da verdade" para o TSE, escreve ele em sua coluna nesta terça-feira.

"O tribunal terá que escolher entre julgar com independência ou se dobrar às pressões do governo.

A bola agora está nos pés do ministro Gilmar Mendes, que poderá levá-la à marca do pênalti ou chutá-la para o mato. Ele tem sido criticado pela proximidade excessiva com o Planalto e será cobrado para não adiar ainda mais o julgamento.

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Uma nova demora será interpretada como manobra para proteger o governo e impedir o voto dos ministros Henrique Neves e Luciana Lóssio, que estão prestes a deixar a corte.

Depois o TSE terá que decidir se aceita o pedido do PMDB para dividir a chapa. Neste caso, a corte teria que rasgar sua jurisprudência em nome de uma tese exótica: os votos de Dilma valeram para eleger Temer, mas deixariam de valer para cassá-lo."

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