Boulos desmente Valor: “Foi uma sacanagem”

Em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (15), o jornal Valor torce uma declaração de Guilherme Boulos, líder do MTST, procurando colocá-lo contra o ex-presidente Lula; segundo o líder do MTST, o título “Ciclo do PT se encerrou”, atribuído a ele, em nenhum momento foi dito; “É uma sacanagem evidente”, declarou ele ao Nocaute, de Fernando Morais

Boulos desmente Valor: “Foi uma sacanagem”
Boulos desmente Valor: “Foi uma sacanagem” (Foto: RICARDO STUCKERT)


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Do Nocaute

Em uma entrevista publicada nesta sexta-feira (15), o jornal Valor torce uma declaração de Guilherme Boulos, procurando colocá-lo contra o ex-presidente Lula. Segundo o líder do MTST, o título “Ciclo do PT se encerrou”, atribuído a ele, em nenhum momento foi dito. “É uma sacanagem evidente”, declarou ele ao Nocaute. 

Sobre entrevista ao Valor Econômico

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Na sexta-feira dei uma entrevista ao jornal Valor Econômico, que foi publicada na edição de hoje, sobre o MTST, o Vamos, a perseguição judicial a Lula e os cenários para 2018. O título que os editores deram à entrevista é uma frase que simplesmente não foi dita. Como alguns – por preguiça ou conveniência – leem apenas o título e não o texto, reproduzo aqui alguns trechos que esclarecem as posições que defendo. Pelo site do Valor não é possível copiar a íntegra da entrevista.

 Sobre Lula:

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 “Lula é a maior liderança social e política do país, fez o governo mais popular da história da nova República e teve acertos e erros. Mas não é possível achar que 2018 é 2002. O país está afundado em uma recessão enorme, está polarizado, a economia encolheu e a margem de manobra para uma composição social se reduziu muito. O desafio é pensar um programa que não seja o de conciliação, mas de enfrentamento e que bote o dedo na ferida de problemas estruturais”.

 – Sobre o direito de Lula ser candidato e as eleições de 18:

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“Existe a compreensão do direito do Lula de ser candidato como uma questão democrática. Não é de convergência programática, mas de não deixar que o Judiciário defina o processo eleitoral no tapetão. A esquerda tem diversidade. A intolerância e a unidade artificial nós deixamos para a direita. Eles são bons nisso. Defendo que a esquerda se apresente em 2018 com projeto de enfrentamento, sem alianças com golpistas. No primeiro turno é muito improvável ter candidatura única. Já se lançaram pré-candidaturas”. “O PMDB nunca ganhou eleição presidencial e sempre esteve por trás de todos os governos. A única forma de se livrar disso é colocando o povo no tabuleiro”.

 – Sobre os desafios da esquerda:

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 “A esquerda não pode ficar restrita a um projeto eleitoral. Temos um ciclo se encerrando, o ciclo de um estratégia que foi capitaneada hegemonicamente pelo PT, inclusive nos seus governos, de que era possível ter avanços sem enfrentar a estrutura arcaica de privilégios.Nos governos Lula se teve avanço porque havia um crescimento médio de 4%. Com manejo orçamentário se fazia política social sem tirar nada do andar de cima. Quando a crise vem, isso não é mais possível. A esquerda tem de pensar rumos, um novo projeto, nova perspectiva. Essa perspectiva não tem que ser pensada para a próxima eleição apenas, mas para os próximos 10, 20, 30 anos”.

 

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