Folha: “discurso moralizador tucano não sobreviveu à Lava Jato”

Em editorial, a Folha afirma que o presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB) "busca se manter como o nome mais viável no campo da centro-direita", mas "tal condição se mostrava muito mais sólida em 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff"; "O discurso moralizador tucano, porém, não sobreviveu à Lava Jato"

A Comissão Especial sobre ICMS no Comércio Eletrônico (PEC 197/12) debate o assunto com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin.
A Comissão Especial sobre ICMS no Comércio Eletrônico (PEC 197/12) debate o assunto com o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin. (Foto: Leonardo Lucena)


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247 - Em editorial publicado nesta quinta-feira (24), o jornal Folha de S. Paulo afirma que o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) "busca se manter como o nome mais viável no campo da centro-direita", mas, de acordo com o veículo, "tal condição se mostrava muito mais sólida em 2016, após o impeachment de Dilma Rousseff (PT), quando patrocinou vitórias expressivas nas eleições municipais. O discurso moralizador tucano, porém, não sobreviveu à Lava Jato".

O veículo também ressaltar que "não são poucas as incertezas a rondar sua candidatura —a começar pelo tema inescapável da corrupção. Embora ainda em estágio inicial, há investigações que envolvem o próprio Alckmin". "Ao responder sobre a acusação do Grupo CCR de que teria recebido R$ 5 milhões em caixa dois em 2010, o pré-candidato tachou o relato de 'absurdo'", afirma.

"Procurou mostrar rigor ao falar de correligionários como o ex-governador mineiro Eduardo Azeredo, que nesta mesma quarta se entregou para o cumprimento da pena de 20 anos e um mês de prisão relacionado ao mensalão local. Ao tratar da perspectiva constrangedora de compartilhar palanque com Aécio Neves (MG), réu no Supremo Tribunal Federal, afirmou que o senador não disputará cargo", continua.

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Segundo o jornal, o tucano "defendeu ainda o esclarecimento das suspeitas envolvendo Paulo Vieira de Souza, ex-auxiliar de governos estaduais do PSDB acusado de operar propinas. 'Não passamos a mão na cabeça de ninguém'. Essa retórica contrasta com a atuação pregressa do partido —que tratou com tibieza indesculpável os casos de Azeredo e, mais recentemente, de Aécio, seu candidato presidencial nas últimas eleições".

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