Faxineira brasileira é vítima de racismo nas redes, após palestrar em NY
Alline Parreira, a brasileira que foi beneficiária do Bolsa Família e que atualmente dá palestras nos Estados Unidos, vem sendo alvo de comentários racistas em um grupo de brasileiros em Nova Iorque; à Fórum, a jovem ativista respondeu aos racistas e reafirmou sua identidade enquanto mulher negra
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Ivan Longo, Revista Fórum - Alline Parreira, a jovem ativista negra brasileira que deu uma palestra para doutores da CUNY Unverstity de Nova Iorque (EUA) na última sexta-feira (15), vem sendo alvo de racismo em comentários nas redes sociais.
Aos seus 27 anos, a jovem, que trabalha fazendo faxina nos Estados Unidos para se sustentar, se tornou ativista social e sobreviveu muito por conta de programas sociais dos governos do PT. Ela foi beneficiada com programa Bolsa Família, com cursos de qualificação e ainda contou com uma bolsa durante o governo Dilma para viajar sozinha ao continente africano. Em sua palestra, Alline contou sobre suas origens pobres, sua trajetória de vida e tratou de assuntos como racismo, preconceito, classe e gênero.
O espaço que Alline, com seu ativismo, vem ocupando, no entanto, parece estar incomodando a alguns brasileiros que vivem nos Estados Unidos, que destilaram comentários racistas na postagem de divulgação de sua palestra no grupo de Facebook "Brasileiros em New York (NY)".
"Vai varrer o chão e criar piolhos naquele balaio que ela tem na cabeça", escreveu um internauta, que foi acompanhado de outros comentários tão ofensivos ou racistas quanto. "Cara de jumenta", postou outro. A maioria dos comentários racistas estavam ligados à aparência ou ao estilo de cabelo black power que a jovem usa.
Continue lendo a reportagem na Fórum.
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