Escândalo das fake news repercute em Portugal

"Empresários pró-Bolsonaro pagam milhões de mensagens no WhatsApp. Esquema ilegal é revelado pelo jornal Folha de São Paulo. O Tribunal Superior Eleitoral pode aceitar investigar o caso mas nunca haverá conclusões antes da segunda volta, a 28 de Outubro", noticia o site Publico, de Portugal

Escândalo das fake news repercute em Portugal
Escândalo das fake news repercute em Portugal


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

247 - O escândalo das fake news impulsionadas por empresários em favorecimento da campanha de Jair Bolsonaro (PSL) já repercute em diversos veículos estrangeiros, como The Guardian, The New York Times e agora o site Publico, de Portugal. Confira abaixo trecho da matéria sobre o escândalo de caixa 2 do deputado publicado no portal. E aqui a íntegra.

PT pede impugnação da candidatura de Bolsonaro
Empresários pró-Bolsonaro pagam milhões de mensagens no WhatsApp. Esquema ilegal é revelado pelo jornal Folha de São Paulo. O Tribunal Superior Eleitoral pode aceitar investigar o caso mas nunca haverá conclusões antes da segunda volta, a 28 de Outubro.

Uma investigação do jornal brasileiro Folha de São Paulo revelou que há empresas a contratar o envio, através da rede WhatsApp, de centenas de milhões de mensagens e notícias falsas contra o candidato do Partido dos Trabalhadores (PT), Fernando Haddad, num esforço para beneficiar Jair Bolsonaro a pouco mais de uma semana da segunda volta das presidenciais, marcada para 28 de Outubro. Em resposta, o PT pediu a impugnação da candidatura de Bolsonaro.

continua após o anúncio

O PT (pela mão da senadora Gleisi Hoffmann) avançou de imediato com o pedido de investigação judicial no Tribunal Superior Eleitoral para averiguar o suposto abuso de poder económico e político e uso indevido de meios de comunicação. A este esquema, Hoffmann chamou "fábrica de mentiras" de Bolsonaro, cita a Folha de São Paulo. "Isso mostra que a onda que se teve não foi uma onda de convencimento do eleitorado pelas causas ou pela proposta do candidato, mas foi construída nos subterrâneos da internet", completou a senadora.

Esta prática, que pode ser enquadrada como uma doação de campanha por parte de empresas, é ilegal. Se ficar provado que aconteceu, Bolsonaro podia vir a ser afastado da corrida presidencial. Na acção, o PT pede isso mesmo: que Bolsonaro fique inelegível durante oito anos e que o WhatsApp apresente "no prazo de 24 horas" um plano de contingência das mensagens. Mas não há prazo para o Tribunal Superior Eleitoral julgue o caso e este processo pode

continua após o anúncio

Entre as empresas sob suspeita está a Havan, cujo proprietário Luciano Hang é um conhecido apoiante de Bolsonaro, tendo mesmo sido filmado a coagir os seus funcionários a votar no candidato de extrema-direita.

Cerca de 12 milhões de reais (quase três milhões de euros) terão sido aplicados no esquema segundo o jornal brasileiro. A rede WhatsApp tem sido o principal veículo de propaganda política (e de notícias falsas) durante estas eleições presidenciais.

continua após o anúncio
continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247