'A montanha de Davos pariu um rato', afirma jornalista
A ida de Bolsonaro ao Fórum Econômico Internacional de Davos se mostrou um erro estratégico; o mundo ainda não conhecia Bolsonaro 'pessoalmente' e agora conhece; os empresários presentes ao discurso minúsculo do ex-capitão ficaram impactados com tamanha desimportância; os relatos da cena são unânimes e até o jornal O Estado de S. Paulo não esconde sua decepção, através da jornalista Vera Magalhães: "reação morna, algo estupefata dos presentes ao conteúdo raso, pueril, eivado de generalidades, lido em tom titubeante em seis breves minutos"
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247 - A ida de Bolsonaro ao Fórum Econômico Internacional de Davos se mostrou um erro estratégico. O mundo ainda não conhecia Bolsonaro 'pessoalmente' e agora conhece. Os empresários presentes ao discurso minúsculo do ex-capitão ficaram impactados com tamanha desimportância. Os relatos da cena são unânimes e até o jornal O Estado de S. Paulo não esconde sua decepção: "reação morna, algo estupefata dos presentes ao conteúdo raso, pueril, eivado de generalidades, lido em tom titubeante em seis breves minutos."
A reportagem do jornal O Estado de S. Paulo destaca que o "decantado o tuítico discurso de Jair Bolsonaro em Davos, é possível afirmar que a montanha suíça pariu um rato. A expectativa quanto à fala do presidente brasileiro era imensa. Sua eleição, de fato, representou uma ruptura com a diretriz social-democrata que governava o País ao menos desde FHC, e há grande interesse pela sua plataforma liberal. Daí porque a audiência em Davos e no resto do mundo que acompanha o Fórum Econômico Mundial era por plataforma. Detalhes, ou ao menos caminhos, para reerguer a economia. Reformas, portanto."
E acrescenta: "a evidência de que a fala não agradou veio de pronto: reação morna, algo estupefata dos presentes ao conteúdo raso, pueril, eivado de generalidades, lido em tom titubeante em seis breves minutos. As perguntas na também breve entrevista deixaram claros o constrangimento e a demanda por respostas, prazos, caminhos, programas. Serve como lição para a equipe do presidente: tornar o Brasil atrativo a investimentos vai requerer mais do que convidar as "famílias" a desfrutarem das nossas praias."
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