Bolsonaro é o grande laranja, diz jornalista

O jornalista Plinio Bortolotti afirma que Bolsonaro se iludiu com a própria "fama" de mito; ele diz: "ele acreditou ser um 'mito', quando é, na verdade, apenas o testa de ferro de forças político-econômicas que mal compreende"; segundo Bortolotti, Bolsonaro "chegou ao Palácio do Planalto representando um conjunto de forças contraditórias (extrema-direita, direita, conservadores e liberais), cujo único motivo a uni-los era o ódio ao PT"

Bolsonaro é o grande laranja, diz jornalista
Bolsonaro é o grande laranja, diz jornalista (Foto: Alan Santos/PR)


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247 - O jornalista Plinio Bortolotti afirma que Bolsonaro se iludiu com a própria "fama" de mito. Ele diz: "ele acreditou ser um 'mito', quando é, na verdade, apenas o testa de ferro de forças político-econômicas que mal compreende". Segundo Bortolotti, Bolsonaro "chegou ao Palácio do Planalto representando um conjunto de forças contraditórias (extrema-direita, direita, conservadores e liberais), cujo único motivo a uni-los era o ódio ao PT."

Em artigo publicado no jornal O Povo, Bortolotti destaca que "Bolsonaro não foi escolhido pelas suas qualidades, pois nele faltam, nem por uma destacada atuação política. Ele ascendeu na preferência das elites por exclusão. Sabiam que nem Geraldo Alckmin, nem Henrique Meirelles tinham popularidade suficiente enfrentar o candidato do PT. As atenções voltaram-se assim a um deputado do baixo clero, cuja única atuação marcante nos seus 20 anos como parlamentar havia sido a truculência e a pronúncia de uma impressionante coleção de frases belicosas, racistas, homofóbicas e misóginas, afora o seu amor por torturadores."

E emenda: "além disso, ele era visto como o candidato 'anti-Lula', 'anti-esquerda', 'anticorrupção' e 'antissistema', acrescido de seu apelo demagógico em 'defesa da família'; tudo coberto com o glacê de 'Deus acima de tudo'. Um coquetel que não engana nem mesmo alguém com apenas cinco minutos de experiência política, mas extremamente eficaz para cabalar votos de eleitores desavisados – e são muitos. Era essa coisa amorfa, portanto, que estava disponível à elite, ao 'mercado' e a setores militares, depois do naufrágio dos candidatos mais sofisticados."

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