Bolsonaro derrete e será breve, prevê Fernando Brito
"A pesquisa do El País, com dados do Atlas Político, não surpreende ninguém ao apontar um índice expressivo de crescimento na rejeição de Jair Bolsonaro", diz o editor do Tijolaço. Segundo ele, Bolsonaro será "breve, porque nenhum governante, nestes tempos, consegue sobreviver com sua base de aprovação se dissolvendo nesta velocidade"
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Por Fernando Brito, editor do Tijolaço – A pesquisa do El País, com dados do Atlas Político, não surpreende ninguém ao apontar um índice expressivo de crescimento na rejeição de Jair Bolsonaro.
Nem tanto pelo número total – 36,2% de classificação como ruim ou péssimo – mas pela velocidade com que vem se erodindo a popularidade alguém que foi eleito, faz pouco tempo, por 57% dos eleitores.
Os 28,6% de bom e ótimo que o ex-capitão alcança são, em linguagem direta e dura, apenas a metade dos que o sufragaram.
É verdade que os remanescentes, pela radicalização à qual o presidente carrega o processo político, ainda é grande.
Não há razão objetiva para que 28% das pessoas achem ótimo ou bom um governo que nada de positivo para o Brasil ou para suas vidas trouxe.
Mas é ainda o núcleo duro do ódio que sobrevive.
O mal que a histeria trouxe ao Brasil é tão grande que é maior que a desgraça que Jair Bolsonaro nos trouxe e, ao que tudo indica, sobreviverá a ele.
O breve, porque nenhum governante, nestes tempos, consegue sobreviver com sua base de aprovação se dissolvendo nesta velocidade.
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