Dimenstein: demissão de Levy revela desequilíbrio emocional de Bolsonaro
O jornalista Gilberto Dimenstein escreve sobre a queda de Joaquim Levy da presidência do BNDES, relaciona-a com as quedas de Gustavo Bebianno e Santos Cruz e constata: "Não é a primeira vez que Bolsonaro revela sinais de paranoia, estimulada por assessores e pelo filho Carlos"
✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.
247 - O jornalista Gilberto Dimenstein escreve sobre a queda de Joaquim Levy da presidência do BNDES, relaciona-a com as quedas de Gustavo Bebianno e Santos Cruz e constata: "Não é a primeira vez que Bolsonaro revela sinais de paranoia, estimulada por assessores e pelo filho Carlos".
Leia a seguir íntegra do artigo publicado no Catraca Livre:
A saída de Joaquim Levy da presidência do BNDES é apenas mais um sinal do desequilíbrio emocional de Jair Bolsonaro.
Levy foi humilhado publicamente por Bolsonaro –não tinha como ficar no cargo.
O problema?
Levy colocou num cargo do BNDES alguém que já trabalhou na gestão do PT, mas sabidamente competente.
O próprio Levy é considerado um ótimo economista, com uma visão liberal – aquela mesma defendida da boca para fora por Bolsonaro.
Mas para Bolsonaro, sempre cercado de teorias conspiratórias e vendo inimigos de todos os lados, Levy era um traidor.
Não é a primeira vez que Bolsonaro revela sinais de paranoia, estimulada por assessores e pelo filho Carlos.
Foi assim que caiu Gustavo Bebianno e Santos Cruz.
Essa realidade paralela em que vive Bolsonaro ajuda a explicar a sucessão de crises desnecessárias provocadas pelo governo.
Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:
Comentários
Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247