Crise da mídia de papel pega a Abril: 150 demissões

Grupo dirigido por Roberto Civita e Fábio Barbosa não descarta novos cortes; nove revistas editadas na torre da avenida Marginal, em São Paulo, sofrem perdas de pessoal; grande aposta é a divisão de livros didáticos Abril Educação; cortes sucedem fechamento do Jornal da Tarde, do Grupo Estado, e do tradicional Correio do Povo, de Campinas

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247 – A crise da mídia que veicula conteúdo em papel não poupa ninguém. Depois do fechamento, nas últimas semanas, do Jornal da Tarde, do Grupo Estado, e do diário Correio do Povo, editado em Campinas e um dos mais tradicionais do interior de São Paulo, agora os problemas atingem o mundo das revistas. Numa decisão comunicada à última hora a seus funcionários, a Editora Abril promoveu no início desta semana cerca de 150 demissões em áreas ligadas a nove de suas publicações. Além de jornalistas, foram cortados empregos na área administrativa.

O Grupo Abril, liderado pelo presidente do Conselho, Roberto Civita, e pelo ex-banqueiro Fábio Barbosa, que tem missão executiva, está passando por transformações. A grande aposta, ali, é a divisão Abril Educação, na qual seus executivos vislumbram possibilidades de grandes negócios em parceria com os governos federal e estaduais, na área de material didático.  No campo editorial, a Abril manteve intacta a estrutura da revista Veja. A publicação vai se constuíndo em um dos principais veículos de oposição ao governo da presidente Dilma Rousseff.

Os cortes desta semana podem ser sucedidos por novas demissões. O portal Imprensa informa que o maior corte foi na revista Quatro Rodas (sete, no total), além de Claudia (três) e Manequim (três). Outras demissões forem nas revistas Alfa, Vip, Men's Health, Viva Mais, Máxima e Club. De acordo com a apuração do portal, a Editora Abril não descarta outros cortes — que estariam sendo feitos devido a "ajustes no balanço da empresa".

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