Após denúncia do 247, vídeo do UOL para no MP

Filme pornô publicado no portal de notícias que pertence à Folha de S.Paulo, de Otavio Frias Filho, simula estupro de mulheres, que gritam e fogem até de facas de seus "agressores". Secretaria de Direitos para Mulheres, comandada pela ministra Eleonora Menicucci, foi acionada um dia depois de matéria publicada no 247 e pediu apuração e providências sobre o caso à Procuradoria dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal. Site dificultou acesso ao vídeo, que estava destacado no canal de sexo

Após denúncia do 247, vídeo do UOL para no MP
Após denúncia do 247, vídeo do UOL para no MP


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247 – Depois de o 247 ter publicado reportagem denunciando um vídeo pornô que simulava estupros contra mulheres, publicado no canal de sexo do portal UOL, da Folha de S.Paulo, o caso foi parar no Ministério Público Federal. A Secretaria de Políticas para as Mulheres, comandada pela ministra Eleonora Menicucci, foi acionada em 24 de dezembro por meio de sua ouvidoria, um dia depois da publicação da nossa reportagem, e encaminhou o caso para o MP.

"A SPM foi acionada, por meio de sua Ouvidoria, em 24 de dezembro, por uma demandante. A partir disso, a SPM oficiou a Procuradoria dos Direitos do Cidadão do Ministério Público Federal, solicitando apuração e providências em relação ao caso", respondeu a Secretaria ao 247, por meio de sua assessoria de imprensa. Procurado pela nossa equipe, o Ministério Público não conseguiu verificar o andamento do caso devido a problemas técnicos no sistema.

Acesso no UOL

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O vídeo do UOL, que antes podia ser acessado direto da página principal do canal de sexo, agora está mais escondido. As chamadas para ele eram: "Violando a loira" e "Ela foi forçada a fazer sexo!", incluindo, desta forma, o estupro como uma categoria de pornô. Agora, depois de acessar o canal "entretenimento" e "sexo", não se vê mais o filme em destaque, é preciso procurá-lo no canal "brasileirinhas".

De qualquer forma, tanto antes quanto agora o link é liberado para qualquer internauta, mesmo que seja menor de idade. Para entrar no canal de sexo, basta clicar em "prosseguir" quando o portal "avisa" que a seguir há conteúdo "impróprio para menores de 18 anos". No canal "brasileirinhas", o botão "Eu concordo" facilmente leva o internauta diretamente para o acesso aos vídeos.

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Na reportagem anterior, o 247 colocou em questão o quanto isso é grave num país onde milhares de mulheres morrem sofrem violência doméstica diariamente – e morrem em decorrência dela. De acordo com números do Anuário das Mulheres Brasileiras 2011, divulgado pela Secretaria de Políticas para as Mulheres e pelo Dieese, quatro entre cada dez mulheres brasileiras já foram vítimas de violência doméstica. Nos últimos 30 anos, 92 mil mulheres foram mortas no Brasil vítimas desse mal.

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