Pimentel quer pressa da UE para acordo com Mercosul
Ministro do Desenvolvimento pediu pressa aos países-membros da União Europeia na aprovação da oferta a ser apresentada ao Mercosul para a abertura das negociações de um acordo de livre-comércio entre os dois blocos econômicos; "Nós (Mercosul) estamos consolidando a nossa oferta. Esperamos que a União Europeia apresente sua proposta o mais rápido possível, ainda que não o faça mais em 2013", disse Fernando Pimentel
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Minas 247 - O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Fernando Pimentel (PT), pediu, nesta quinta-feira (12), pressa aos países-membros da União Europeia (UE) na aprovação da oferta a ser apresentada ao Mercosul para a abertura das negociações de um acordo de livre-comércio entre os dois blocos econômicos.
"Nós (Mercosul) estamos consolidando a nossa oferta. Esperamos que a União Europeia apresente sua proposta o mais rápido possível, ainda que não o faça mais em 2013, como tinha sido acordado", declarou o ministro a empresários brasileiros e franceses e representantes do governo francês no I Fórum Econômico Brasil-França, em Brasília.
Em janeiro deste ano, representantes do Mercosul e da UE fixaram o último trimestre deste ano comoprazo final para a troca de oferta entre os dois blocos econômicos. Recentemente, a UE pediu ao Mercosul que a troca ocorra somente no início de 2014. Apesar do pedido de adiamento, o ministro Pimentel disse estar confiante na apresentação da proposta do bloco europeu.
As negociações em torno da troca de ofertas entre Mercosul e UE tiveram início em 2000, sendo paralisada quatro anos depois. Apenas em 2010 as tentativas de diálogo forma retomadas, porém o processo ficou suspenso mais uma vez em decorrência da cassação do então presidente do Paraguai, Fernando Lugo, em unho de 2012.
O Senado paraguaio teve como mote o "mau desempenho" do governo Fernando Lugo para decidir pela cassação do governante. A gota d'água foi a acusação de que Lugo teria sido o responsável por conflitos que deixaram seis policiais e 11 camponeses mortos em Curuguaty, que fica a 250 km da capital, Assunção.
O impeachmant do presidente implicou na suspensão do vizinho sul-americano do Mercosul até o último dia 15 de agosto, quando assumiu o novo presidente daquele país, Horacio Cartes (Partido Colorado), eleito em abril passado.
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