Janot pede ao STF 22 anos de prisão para Azeredo

Procurador-geral da República enviou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais do processo do mensalão tucano; no documento de 84 páginas, Rodrigo Janot sugere a condenação do deputado federal pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro mais multa de R$ 451 mil; segundo denúncia de 2007, o ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, se associou ao grupo de Marcos Valério para desvio de verbas e arrecadação de recursos para sua campanha à reeleição, em 2008

Procurador-geral da República enviou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais do processo do mensalão tucano; no documento de 84 páginas, Rodrigo Janot sugere a condenação do deputado federal pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro mais multa de R$ 451 mil; segundo denúncia de 2007, o ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, se associou ao grupo de Marcos Valério para desvio de verbas e arrecadação de recursos para sua campanha à reeleição, em 2008
Procurador-geral da República enviou nesta sexta-feira ao Supremo Tribunal Federal as alegações finais do processo do mensalão tucano; no documento de 84 páginas, Rodrigo Janot sugere a condenação do deputado federal pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro mais multa de R$ 451 mil; segundo denúncia de 2007, o ex-governador de Minas e ex-presidente nacional do PSDB, Eduardo Azeredo, se associou ao grupo de Marcos Valério para desvio de verbas e arrecadação de recursos para sua campanha à reeleição, em 2008 (Foto: Sheila Lopes)


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Minas 247 - O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) a 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro no caso do chamado mensalão tucano. Janot sugere ainda a aplicação de multa no valor de R$ 451 mil.

O procurador enviou hoje as alegações finais do processo ao STF - o prazo final para que o caso não prescrevesse era o próximo dia 17. No documento, de 84 páginas, ele reforça a denúncia apresentada em 2007 pelo então procurador Antonio Fernando Barros e Silva.

De acordo com a denúncia, o ex-governador de Minas Gerais e ex-presidente nacional do PSDB se associou ao grupo do empresário Marcos Valério para um esquema de desvio de verbas e arrecadação de recursos para bancar sua campanha à reeleição ao governo mineiro, em 2008.

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Para o ex-procurador, Azeredo "foi um dos principais mentores de toda a gama de ilicitudes praticada". Diz trecho da denúncia: "Eduardo Azeredo era governador do Estado de Minas Gerais e foi o principal beneficiário do esquema implementado. Embora negue ter participado dos fatos, as provas colhidas, como se verá ao longo da denúncia, desmentem sua versão defensiva". 

Abaixo, reportagem da Agência Brasil:

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Janot pede condenação de ex-governador mineiro a 22 anos de prisão

André Richter – Repórter da Agência Brasil

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O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu hoje (7) ao Supremo Tribunal Federal (STF) a condenação do deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG) na Ação Penal 536, o processo do mensalão mineiro. Janot pede que o parlamentar cumpra pena 22 anos de prisão pelos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Na ação penal, são investigadas denúncias de desvio de dinheiro público durante a campanha do então governador de Minas Gerais, que disputava a reeleição, em 1998.

De acordo com denúncia da procuradoria, aceita pelo Supremo em 2009, o parlamentar é acusado dos crimes de peculato e lavagem de dinheiro. Segundo a procuradoria, o então candidato teria se beneficiado de recursos oriundos de um esquema que envolvia a empresa SMP&B, de propriedade do publicitário Marcos Valério, condenado na Ação Penal 470, o processo do mensalão. Outros acusados repondem a acusações na primeira instância da Justiça de Minas, porque não têm foro privilegiado.

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Na época em que a denúncia foi recebida, Azeredo negou todas as acusações e disse que não há qualquer documento que confirme o uso de recursos de caixa 2 na sua campanha à reeleição. O parlamentar também disse que nunca autorizou repasses para dinheiro para as empresas de Marcos Valério.

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