Falta de solidariedade do PSDB pesou para Azeredo

Líderes tucanos admitem que distância do partido ao principal réu do 'mensalão' tucano, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), tenha influenciado sua decisão de renunciar ao cargo de deputado federal nesta quarta-feira; outro peso foi a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que defendeu punição aos acusados no julgamento; "se o STF acha que tem culpa, tem culpa", disse; segundo parlamentares próximos, Azeredo teria ficado "profundamente mexido" com as palavras de FHC; petistas acreditam que entrega do cargo visa ainda não atrapalhar a campanha do presidenciável Aécio Neves

Líderes tucanos admitem que distância do partido ao principal réu do 'mensalão' tucano, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), tenha influenciado sua decisão de renunciar ao cargo de deputado federal nesta quarta-feira; outro peso foi a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que defendeu punição aos acusados no julgamento; "se o STF acha que tem culpa, tem culpa", disse; segundo parlamentares próximos, Azeredo teria ficado "profundamente mexido" com as palavras de FHC; petistas acreditam que entrega do cargo visa ainda não atrapalhar a campanha do presidenciável Aécio Neves
Líderes tucanos admitem que distância do partido ao principal réu do 'mensalão' tucano, Eduardo Azeredo (PSDB-MG), tenha influenciado sua decisão de renunciar ao cargo de deputado federal nesta quarta-feira; outro peso foi a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, que defendeu punição aos acusados no julgamento; "se o STF acha que tem culpa, tem culpa", disse; segundo parlamentares próximos, Azeredo teria ficado "profundamente mexido" com as palavras de FHC; petistas acreditam que entrega do cargo visa ainda não atrapalhar a campanha do presidenciável Aécio Neves (Foto: Felipe L. Goncalves)


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Minas 247 – A distância imposta por parlamentares do PSDB e a falta de apoio do partido influenciou na decisão de Eduardo Azeredo (PSDB-MG), principal réu do 'mensalão' tucano, de renunciar ao cargo de deputado federal. Na carta de renúncia, entregue na Câmara nesta quarta-feira, Azeredo alega ter sido vítima de uma "hedionda inquisição" promovida pelo Ministério Público (leia mais aqui).

Outro fato decisivo para que Azeredo deixasse o cargo foi a entrevista do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso concedida na última segunda-feira. Na ocasião, FHC rifou Azeredo ao afirmar que acredita na "isenção do STF" e ao defender punição aos acusados no julgamento. "Se o STF acha que tem culpa, tem culpa" (leia aqui).

Segundo parlamentares próximos de Azeredo, ele teria ficado "profundamente mexido" com as palavras do ex-presidente. Políticos dizem ainda que o ex-deputado tucano chegou a ter até "uma crise de depressão" e falou que não poderia continuar na carreira de deputado se acabou sendo "abandonado até pelos amigos".

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Petistas avaliam que a estratégia de Azeredo visa também poupar o senador e pré-candidato à Presidência da República pelo PSDB, Aécio Neves, e "tirar o foco" do partido, que em breve será alvo de julgamento no Supremo Tribunal Federal. "A renúncia é manobra para evitar que o STF se posicione sobre o caso de corrupção em Minas", comentou o senador Humberto Costa.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG), pré-candidato à Presidência da República, negou ontem que houve pressão do partido para que Azeredo renunciasse. Segundo ele, trata-se de uma decisão de "foro íntimo" do réu, que "tem que ser respeitada". Relator do processo, o ministro do Supremo Luís Roberto Barroso afirmou que avaliará agora se o ato não foi uma manobra para retardar o caso e se livrar do julgamento em última instância, uma vez que, não sendo mais deputado, não deveria ser julgado pelo STF.

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