Pimentel propõe “choque de gente” em Minas Gerais

"Em vez de choque de gestão, que o governo do estado propagandeia enquanto a realidade mostra o contrário, Minas precisa de um choque de gente", atacou o pré-candidato do PT em reunião com prefeitos e lideranças no município de Ubá na Zona da Mata; segundo Fernando Pimentel, "não se governa encastelado na capital"

"Em vez de choque de gestão, que o governo do estado propagandeia enquanto a realidade mostra o contrário, Minas precisa de um choque de gente", atacou o pré-candidato do PT em reunião com prefeitos e lideranças no município de Ubá na Zona da Mata; segundo Fernando Pimentel, "não se governa encastelado na capital"
"Em vez de choque de gestão, que o governo do estado propagandeia enquanto a realidade mostra o contrário, Minas precisa de um choque de gente", atacou o pré-candidato do PT em reunião com prefeitos e lideranças no município de Ubá na Zona da Mata; segundo Fernando Pimentel, "não se governa encastelado na capital" (Foto: Gisele Federicce)


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Pautando Minas - O pré-candidato do PT ao governo de Minas Gerais, Fernando Pimentel, defendeu nesta quarta-feira 16 um "choque de gente" no estado, numa crítica à marca da gestão do PSDB mineiro, o cheque de gestão.

"Em vez de choque de gestão, que o governo do estado propagandeia enquanto a realidade mostra o contrário, Minas precisa de um choque de gente", propôs o petista durante entrevista na manhã de hoje, em Ubá, na Zona da Mata.

Segundo Pimentel, "é preciso ouvir as lideranças políticas, sociais e empresariais, ouvir o povo humilde de Minas". "Não se governa encastelado na capital, se julgando melhor do que os outros", explicou.

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Pimentel deu como exemplo de gestão mal-sucedida a revogação da Lei 100 pelo Supremo Tribunal Federal (STF). "Fazem a propaganda de um modelo eficiente e, ao final, esse modelo se revela, além de ineficiente, irresponsável. Hoje há 70 mil famílias mineiras apreensivas, sem saber que futuro esperar", afirmou.

No final de março, o STF determinou a demissão dos servidores, a maioria da Educação, contratados sem concurso público em 2007, no governo Aécio Neves. Foi mantido o vínculo apenas dos que já se aposentaram ou que já adquiriram o direito à aposentadoria.

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"Todo mundo sabia que aquilo era inconstitucional, já havia questionamentos às contratações sem concurso e, mesmo assim, o governo do estado não se preocupou em regularizar a situação", criticou.

De acordo com ex-ministro, outros 22 mil servidores contratados sem concurso pela Assembleia Legislativa e pelo Tribunal de Justiça de Minas podem ser demitidos por decisão judicial. Ação Direta de Inconstitucionalidade questiona no STF a contratação desses servidores nos mesmo moldes da Lei 100.

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Pimentel também citou a "dura" realidade fiscal do estado para dar exemplo do insucesso do modelo de administração de Minas Gerais nos últimos 12 anos. "Nesse período, a dívida pública de Minas aumentou, não há equilíbrio fiscal", disse.

Na reunião com Pimentel, os prefeitos queixaram-se das despesas que têm assumido com a área de Segurança Pública, que é atribuição do governo do estado, e cobraram verbas para Educação e pavimentação de rodovias, que, segundo eles, não têm chegado.

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