Aécio promete “superministério no 1º dia”

Depois de anunciar a criação de um ministério da Infraestrutura, nessa semana, candidato tucano à Presidência garante que criará "no primeiro dia do governo um superministério da Agricultura"; senador Aécio Neves afirmou em sabatina na CNA que incluirá o setor da pesca na pasta, hoje com uma separada, e que a Agricultura deixará de ser "subordinada ao ministro da Fazenda e ao presidente do Banco do Brasil"; presidenciável do PSDB reforçou ainda que promoverá um "choque de infraestrutura" e, como Eduardo Campos, garantiu que, caso vença as eleições, as prioridades do setor serão definidas por ele, presidente da República

Depois de anunciar a criação de um ministério da Infraestrutura, nessa semana, candidato tucano à Presidência garante que criará "no primeiro dia do governo um superministério da Agricultura"; senador Aécio Neves afirmou em sabatina na CNA que incluirá o setor da pesca na pasta, hoje com uma separada, e que a Agricultura deixará de ser "subordinada ao ministro da Fazenda e ao presidente do Banco do Brasil"; presidenciável do PSDB reforçou ainda que promoverá um "choque de infraestrutura" e, como Eduardo Campos, garantiu que, caso vença as eleições, as prioridades do setor serão definidas por ele, presidente da República
Depois de anunciar a criação de um ministério da Infraestrutura, nessa semana, candidato tucano à Presidência garante que criará "no primeiro dia do governo um superministério da Agricultura"; senador Aécio Neves afirmou em sabatina na CNA que incluirá o setor da pesca na pasta, hoje com uma separada, e que a Agricultura deixará de ser "subordinada ao ministro da Fazenda e ao presidente do Banco do Brasil"; presidenciável do PSDB reforçou ainda que promoverá um "choque de infraestrutura" e, como Eduardo Campos, garantiu que, caso vença as eleições, as prioridades do setor serão definidas por ele, presidente da República (Foto: Ana Pupulin)


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247 – Após anúncio de que criará um ministério da Infraestrutura, durante sabatina no portal G1, na última segunda-feira 4, o presidenciável do PSDB, senador Aécio Neves, prometeu nesta manhã a representantes do agronegócio a criação de um "superministério da Agricultura no primeiro dia do governo". A declaração foi feita durante sabatina com presidenciáveis na CNA (Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil). No evento, similar ao promovido pela CNI na semana passada, o tucano foi o segundo candidato a participar, depois de Eduardo Campos (PSB).

Segundo Aécio Neves, o setor da pesca, que hoje tem um ministério exclusivo, será incluído no "superministério". "No meu governo, o ministro da Agricultura não será subordinado ao ministro da Fazenda nem ao presidente do Banco do Brasil, como hoje muitas vezes acontece", afirmou. Aécio detalhou que o ministério da Infraestrutura "vai ser importante para destravar os projetos". O da Agricultura "vai discutir os principais eixos de desenvolvimento do setor no Brasil" e irá "sair definitivamente do balcão de negócios a que está submetido".

Ainda sobre as primeiras ações a serem tomadas num eventual governo, o senador tucano disse que, "a partir do primeiro dia, a política externa é política, é pragmatismo, não é mais ideologia, porque isso não tem nos levado a lugar algum". Como Eduardo Campos, afirmou que será o presidente da República o responsável por definir as prioridades do setor. "Quem definirá as prioridades serei eu, o presidente da República", reforçou. Segundo Aécio, falta hoje "uma política agrícola moderna", que possa garantir renda ao produtor.

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Críticas

Ao relacionar uma série de críticas ao governo atual, lamentou que a gestão do PT não tenha tentado aprovar reformas no País. Segundo ele, foi uma "perda de oportunidade" em um momento que os petistas viviam o otimismo econômico, um presidente com "estratosférico apoio popular", em referência ao ex-presidente Lula, e uma base ampla no Congresso. "Esse é um tripé fundamental para realizar reformas, e o governo não tentou realizar nenhuma delas", disse.

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O presidenciável afirmou ainda, ao responder uma pergunta sobre uso da água, que o governo não tem "má-vontade", mas "incapacidade" em propor soluções. Ele defendeu o uso de hidrovias e ressaltou: "vamos usar a água de forma racional e inteligente". Caso vença as eleições, garantiu que seu governo "não será um governo de planos, de PACs, será um governo de seriedades".

Abaixo, reportagem da Reuters sobre a exposição de Aécio:

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Aécio promete ampliar seguro agrícola para 60% da área plantada em 4 anos

BRASÍLIA (Reuters) - O candidato do PSDB à Presidência, Aécio Neves, prometeu nesta quarta-feira que, se eleito, vai ampliar a cobertura do seguro agrícola para 60 por cento da área plantada no país e ampliar a capacidade de armazenagem em 50 milhões de toneladas nesse período.

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"Apenas 9 por cento da área plantada no Brasil tem seguro rural... o Brasil é a única potência agrícola no mundo que não soube avançar nesse tema", disse o tucano em evento organizado pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) com os três principais candidatos à Presidência.

"Eu gosto de metas... Num período de 4 anos, (vamos) chegar a ter 60 por cento da área plantada no Brasil com cobertura do seguro rural", prometeu.

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Segundo ele, o governo também falhou ao não incentivar a construção de estruturas de armazenagem suficientes para atender os aumentos de produção do campo brasileiro.

"O Brasil tem que estabelecer uma estratégia de ampliar armazenagem em mais de 50 milhões de toneladas por quatro anos", prometeu o tucano.

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Aécio também afirmou que a atual política de reforma agrária está ultrapassada, porque não dá condições de vida a quem ganhou a terra. Ele se comprometeu ainda a levar segurança jurídica ao campo e impedir que terras invadidas sejam desapropriadas.

"No meu governo as fazendas invadidas não serão mais desapropriadas por período de dois anos", disse.

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"Não podemos deixar que essa instabilidade gerada por assentamentos maus geridos leve instabilidade ao campo", acrescentou.

O tucano disse que está preocupado também com as demarcações indígenas no país e que cumprirá a Constituição nesse tema e espera aplicar a decisão de súmula do Supremo Tribunal Federal (STF) adotada na demarcação da reserva Raposa Serra do Sol.

"A Funai vai continuar ter papel (nas demarcações), mas não pode ser a única voz a definir essas questões", disse.

O tucano também prometeu desonerar totalmente as exportações agrícolas caso eleito.

(Reportagem de Jeferson Ribeiro)

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