Pimentel promete 18 mil novas vagas para detentos
Líder nas pesquisas de intenções de votos, o candidato ao governo de Minas pelo PT, Fernando Pimentel, criticou a gestão do PSDB na área de segurança pública e defendeu a criação de pelo menos 18 mil vagas no sistema carcerário mineiro, construção de centros para menores infratores e o aparelhamento das polícias Civil e Militar; "É preciso suprir essas deficiências sob pena do sistema de segurança pública não trabalhar bem", afirmou o candidato; "O governo tucano ficou devendo à sociedade", complementou
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Minas 247 – Líder nas pesquisas de intenções de votos, o candidato ao governo de Minas pelo PT, Fernando Pimentel, criticou a gestão do PSDB na área de segurança pública e defendeu a criação de pelo menos 18 mil vagas no sistema carcerário mineiro, construção de centros para menores infratores e o aparelhamento das polícias Civil e Militar.
De acordo com o petista, é preciso aumentar a quantidade de vagas, especialmente, para adolescentes infratores, cuja faixa etária tem um déficit de 1.384. "É preciso suprir essas deficiências sob pena do sistema de segurança pública não trabalhar bem", afirmou o candidato, em visita a Pedro Leopoldo e Matozinhos, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). "O governo tucano ficou devendo à sociedade, nestes 12 anos, um policiamento mais efetivo e não é culpa da polícia, que não tem como fazer seu trabalho", disparou.
O ex-ministro do Desenvolvimento, Indústria de Comércio Exterior disse, também, que a Polícia Militar de Minas tem um efetivo de 43 mil homens atualmente, quando a legislação estabelece um contingente de pelo menos 51 mil no estado. Para o candidato, "a Polícia Civil está totalmente desestruturada, desmotivada e sem plano de carreira".
Por sua vez, o candidato ao Executivo mineiro Pimenta da Veiga (PSBD) disse estar preocupado com o aumento no consumo de drogas e criticou, indiretamente, a presidente Dilma Rousseff (PT), que tentará a reeleição.
"Não me conformo em saber que o Brasil, não produzindo drogas, é o maior consumidor de crack do mundo e um dos maiores consumidores de cocaína. Se não produzimos droga, por que há tanta droga disponível? Evidentemente, porque as fronteiras não estão bem fiscalizadas", afirmou o tucano, após participar de um culto da Igreja Getsêmani, no Bairro Dona Clara, Região Norte de Belo Horizonte.
Segundo o tucano, "o governo federal, infelizmente, não tem sabido policiar as fronteiras e não tem se interessado por exercer essa função, que é de sua competência", afirmou.
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