Aécio admite cargo no RJ e quer abrir números de MG

Presidenciável tucano Aécio Neves teve que enfrentar dois novos constrangimentos: as acusações de que, na juventude, morou no Rio de Janeiro enquanto era funcionário da Câmara dos Deputados, e de falta de transparência no repasse de verbas de publicidade do governo mineiro para rádios de sua família; no primeiro caso, negou irregularidade; quanto às rádios, disse apoiar divulgação dos valores; "Quanto a esses números, obviamente, eu não tenho ciência a respeito deles, mas eu estimulo o governo de Minas, se ele tiver acesso e condição, que os dê, não tem o menor problema", afirmou

Presidenciável tucano Aécio Neves teve que enfrentar dois novos constrangimentos: as acusações de que, na juventude, morou no Rio de Janeiro enquanto era funcionário da Câmara dos Deputados, e de falta de transparência no repasse de verbas de publicidade do governo mineiro para rádios de sua família; no primeiro caso, negou irregularidade; quanto às rádios, disse apoiar divulgação dos valores; "Quanto a esses números, obviamente, eu não tenho ciência a respeito deles, mas eu estimulo o governo de Minas, se ele tiver acesso e condição, que os dê, não tem o menor problema", afirmou
Presidenciável tucano Aécio Neves teve que enfrentar dois novos constrangimentos: as acusações de que, na juventude, morou no Rio de Janeiro enquanto era funcionário da Câmara dos Deputados, e de falta de transparência no repasse de verbas de publicidade do governo mineiro para rádios de sua família; no primeiro caso, negou irregularidade; quanto às rádios, disse apoiar divulgação dos valores; "Quanto a esses números, obviamente, eu não tenho ciência a respeito deles, mas eu estimulo o governo de Minas, se ele tiver acesso e condição, que os dê, não tem o menor problema", afirmou (Foto: Roberta Namour)


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247 – O presidenciável tucano Aécio Neves sofreu duas novas acusações nesta semana: a de ter morado no Rio, enquanto era funcionário da Câmara dos Deputados, na juventude, e a de ter repassado verbas de publicidade para rádios de sua família, quando foi governador de Minas Gerais. Em nota, ele reconhece ter trabalho para o gabinete do pai, o deputado Aécio Ferreira da Cunha (1927-2010), aos 19 anos, quando ainda era estudante no Rio de Janeiro. Este fato foi explorado pela campanha da presidente Dilma Rousseff, em sua página no Facebook, num post que dizia que enquanto ela estava "na luta", enfrentando a ditadura, Aécio vivia "na mamata".

Segundo o texto da campanha de Aécio, ele cuidava da agenda do pai, que era do PDS (Partido Democrático Social) e não havia irregularidade. Os ocupantes de cargos na Câmara só passaram a ter de atuar em Brasília ou no Estado de representação após "a edição do Ato da Mesa número 58, de 2010", completa a nota. "Sem ter o que propor para o futuro nem ter argumentos para explicar o fracasso de seu governo, [o PT] apela para uma campanha baseada em farsas e mentiras", diz (leia abaixo a integra).

Quanto aos gastos com publicidade do governo de Minas Gerais em suas rádios, no período em que governou Estado, diz desconhecer os números, mas defende a divulgação dos mesmos.

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A família de Aécio controla a rádio Arco Íris, em Belo Horizonte, e as rádios São João e Colonial, de São João del Rei, e o semanário "Gazeta de São João del Rei".

"Quanto a esses números, obviamente, eu não tenho ciência a respeito deles, mas eu estimulo o governo de Minas, se ele tiver acesso e condição, que os dê, não tem o menor problema", afirmou nesta terça-feira (14), em São Paulo.

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Leia aqui a nota da coligação Muda Brasil: 

Nota à Imprensa

A presidente Dilma Rousseff, sem ter o que propor para o futuro nem ter argumentos para explicar o fracasso de seu governo, apela para uma campanha baseada em farsas e mentiras.

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Aécio Neves começou a trabalhar na Câmara dos Deputados em 2 de janeiro de 1980. Ele cuidava da agenda do deputado Aécio Cunha. Não havia nenhuma irregularidade no fato de ele estudar no Rio de Janeiro e trabalhar para o gabinete. Apenas com a edição do Ato da Mesa número 58, de 2010, os ocupantes de cargos na Câmara passaram a ter que atuar obrigatoriamente em Brasília ou no Estado de representação do deputado. A informação que consta no site da Câmara dos Deputados de que Aécio trabalhou na Casa a partir de 1977 está errada, e a Coligação está pedindo à Câmara a sua correção.

Essa não foi a única farsa do dia da ainda presidente. Em seu perfil oficial no Facebook, ela diz que o PSDB foi à Justiça contra o critério que garante o reajuste real do salário mínimo. A verdade é que os partidos de oposição buscaram na Justiça a derrubada de outro artigo da lei: o que dá ao governo poder de fixar o mínimo por decreto. E o fizeram para garantir que os reajustes continuassem a ser votados pelo Congresso todos os anos. Vale lembrar que, tradicionalmente, o Congresso, como representante da sociedade, conseguiu fazer com que os governos dessem reajustes maiores ao salário mínimo. Algo que a lei de Dilma impediu.

Em nenhum momento, a ação judicial do PSDB contesta os critérios para reajuste do salário mínimo aprovados em 2011.

Aécio Neves se orgulha de sua biografia. São 27 anos de mandato eletivo aprovados pela população de seu Estado. E se orgulha de sua campanha, baseada em propostas e na verdade.

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