Aécio: 'governo federal é máquina de publicidade'

O presidenciável do PSDB, Aécio Neves (MG), atacou novamente a presidente Dilma, ao dizer que "os investimentos em propaganda do governo federal formam hoje uma caixa-preta, em que não estão claros os critérios utilizados pela Secretaria de Comunicação, em especial no que se refere à internet"; "Hoje, o governo federal tem uma verdadeira máquina de publicidade, da propaganda oficial", disse; o ex-governador de Minas também voltou a prometer "reformas essenciais ao País"; "A reforma tributária é uma prioridade nossa"

O presidenciável do PSDB, Aécio Neves (MG), atacou novamente a presidente Dilma, ao dizer que "os investimentos em propaganda do governo federal formam hoje uma caixa-preta, em que não estão claros os critérios utilizados pela Secretaria de Comunicação, em especial no que se refere à internet"; "Hoje, o governo federal tem uma verdadeira máquina de publicidade, da propaganda oficial", disse; o ex-governador de Minas também voltou a prometer "reformas essenciais ao País"; "A reforma tributária é uma prioridade nossa"
O presidenciável do PSDB, Aécio Neves (MG), atacou novamente a presidente Dilma, ao dizer que "os investimentos em propaganda do governo federal formam hoje uma caixa-preta, em que não estão claros os critérios utilizados pela Secretaria de Comunicação, em especial no que se refere à internet"; "Hoje, o governo federal tem uma verdadeira máquina de publicidade, da propaganda oficial", disse; o ex-governador de Minas também voltou a prometer "reformas essenciais ao País"; "A reforma tributária é uma prioridade nossa" (Foto: Leonardo Lucena)


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Minas 247 – O presidenciável do PSDB, Aécio Neves (MG), atacou novamente a presidente Dilma Rousseff (PT), ao dizer que "os investimentos em propaganda do governo federal formam hoje uma caixa-preta, em que não estão claros os critérios utilizados pela Secretaria de Comunicação, em especial no que se refere à internet". "Hoje, o governo federal tem uma verdadeira máquina de publicidade, da propaganda oficial", disse ao jornal O Tempo.

O ex-governador de Minas Gerais voltou a prometer "reformas essenciais ao País". "A reforma tributária é uma prioridade nossa para reduzir o custo Brasil e elevar a capacidade de investimento e de crescimento do país, aumentando a confiança na força da nossa economia", afirmou.

Leia alguns trechos da entrevista:

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A carga tributária brasileira é considerada um fator inibidor do desenvolvimento, já que o grande sacrifício do contribuinte não corresponde a um retorno em serviços de qualidade. Algo será feito nesse sentido pelo senhor?

Assumi o compromisso com as reformas essenciais ao país, como a política e a tributária. A reforma tributária é uma prioridade nossa para reduzir o custo Brasil e elevar a capacidade de investimento e de crescimento do país, aumentando a confiança na força da nossa economia. Como já disse, irei criar uma secretaria de simplificação do sistema tributário, que apresentará, ainda no primeiro semestre de 2015, uma proposta de simplificação da carga. A simplificação é o primeiro passo para uma redução horizontal da carga, que poderá ser feita na sequência. Temos ainda que caminhar na construção de um IVA (Imposto sobre Valor Agregado) em substituição a esse conjunto de impostos que inferniza o setor produtivo do Brasil hoje.

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Com relação às vias navegáveis, as hidrovias, que são fundamentais para escoar a produção da safra agrícola, economizar divisas e ampliar a remuneração dos produtores rurais, o senhor tem algum projeto? Quais as metas concretas?

Vamos promover um choque de infraestrutura no país, descentralizando a gestão e atraindo novamente o capital privado. Esses investimentos ainda não chegaram aos nossos portos e às hidrovias, por exemplo. O atual governo teve uma enorme insegurança em relação a esses investimentos. Vamos elaborar regras claras para estimular o investimento privado, ou por meio de PPPs, em hidrovias e ferrovias. Por isso, é necessário melhorar significativamente o planejamento e as decisões dos investimentos, para definir corretamente as prioridades, eliminar os desperdícios, as sobreposições e a falta de articulação entre os modais. Iremos planejar atendendo o interesse público do conjunto da população – o que é o primeiro grande passo para a mudança da infraestrutura do país. O Brasil necessita balancear seus modais de transporte e expandir o peso das ferrovias e hidrovias, além da navegação de cabotagem.

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Em relação aos investimentos em propaganda e publicidade do governo e de suas estatais, que já foram objeto de ruidosos desvios de recursos públicos, como no caso do Valerioduto, e ainda são administrados sem transparência, o candidato pretende dar transparência e previsibilidade à aplicação desses recursos, que garantam a impessoalidade e a proporcionalidade previstas na Constituição?

Os investimentos em propaganda do governo federal formam hoje uma caixa-preta, em que não estão claros os critérios utilizados pela Secretaria de Comunicação, em especial no que se refere à internet. Temos dificuldade também em compreender como são feitos os investimentos em publicidade da administração federal indireta. Temos que ter critérios transparentes e oficiais nos gastos públicos em todas as áreas, a publicidade e a propaganda inclusas. Hoje, o governo federal tem uma verdadeira máquina de publicidade, da propaganda oficial. O resultado dessas eleições no primeiro turno, com 70% dos brasileiros desaprovando o atual governo, mostra o descolamento do Brasil real com o Brasil virtual, da propaganda do PT.

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Tanto o governo de Minas como o governo federal, nos últimos 12 anos, não apresentaram um plano voltado a combater a desburocratização. O eleitor pode confiar numa mudança de atitude de sua parte, se eleito, já que governou o Estado por dois mandatos? O que o brasileiro pode esperar de medidas ou conjunto de medidas a serem tomadas pelo senhor?

O governo em Minas se destacou nos últimos anos justamente por iniciativas que valorizaram a boa gestão. Esse modelo ganhou reconhecimento mundial e tornou-se referência para vários Estados brasileiros. O conjunto de ações buscou sobretudo dar qualidade e eficiência aos serviços prestados à população. Em Minas, foram tomadas medidas de simplificação e desburocratização. Cito o Minas Fácil, focado na abertura de empresas e que integra o projeto Descomplicar. Nos últimos oito anos, o prazo para abertura e formalização de empresas em Minas Gerais caiu de 45 para seis dias. O governo tem que ser eficiente para que possa atender o cidadão da melhor forma possível. Este é um dos pilares do que fizemos, gastando menos com o Estado para investir mais nas pessoas.

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O Brasil é considerado o país com maior potencial de energia renovável e capacidade de conversão da matriz energética suja para a limpa. Contudo, só se ouve falar de investimentos na exploração do petróleo. O candidato pretende incentivar efetivamente a matriz energética limpa? Existe uma meta concreta para ampliar em 4% a participação da matriz renovável até atingir 2/3 do consumo nacional?

Dentro da previsibilidade e da transparência que marcará o nosso governo, vamos estabelecer metas para o crescimento da energia renovável na matriz energética. É possível atingir, em alguns anos, os 66% de renováveis na matriz. Temos também que resgatar o setor de etanol no Brasil. O atual governo cometeu um crime quase de lesa-pátria contra o setor de biocombustíveis e de etanol no Brasil, e essa talvez fique como a marca mais clara da incompreensão do atual governo, ou da incapacidade do governo do PT, de estabelecer estratégias efetivas para lançar um olhar de confiança no futuro. O resultado está aí: mais de 40 usinas fechadas, outras tantas em liquidação judicial, centenas de milhares de empregos já deixaram de existir, e, hoje, estamos na contramão do mundo civilizado. Estamos subsidiando combustíveis fósseis e jogando fora essa extraordinária matriz energética, que, dos pontos de vista econômico e ambiental, é essencial ao Brasil. A biomassa poderia, hoje, ter uma participação muito expressiva na nossa matriz energética, equivalendo quase à geração de uma usina Belo Monte.

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