Minas denunciará Aécio e Anastasia ao MPF

O deputado estadual Durval Ângelo, líder do PT na Assembleia Legislativa, afirmou que as conclusões que a auditoria comandada pelo controlador-geral do Estado, Fernando Spinelli, nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, são "estarrecedoras"; alvos da investigação são as obras da Cidade Administrativa pelo governo Aécio Neves, que custou R$ 1,7 bilhão, a concessão de rodovias, vantagens irregulares a servidores vinculados aos governos tucanos e irregularidades na companhia de saneamento básico do estado, a Copasa; construção do estádio Mineirão será alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito

O deputado estadual Durval Ângelo, líder do PT na Assembleia Legislativa, afirmou que as conclusões que a auditoria comandada pelo controlador-geral do Estado, Fernando Spinelli, nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, são "estarrecedoras"; alvos da investigação são as obras da Cidade Administrativa pelo governo Aécio Neves, que custou R$ 1,7 bilhão, a concessão de rodovias, vantagens irregulares a servidores vinculados aos governos tucanos e irregularidades na companhia de saneamento básico do estado, a Copasa; construção do estádio Mineirão será alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito
O deputado estadual Durval Ângelo, líder do PT na Assembleia Legislativa, afirmou que as conclusões que a auditoria comandada pelo controlador-geral do Estado, Fernando Spinelli, nos governos de Aécio Neves e Antônio Anastasia, ambos do PSDB, são "estarrecedoras"; alvos da investigação são as obras da Cidade Administrativa pelo governo Aécio Neves, que custou R$ 1,7 bilhão, a concessão de rodovias, vantagens irregulares a servidores vinculados aos governos tucanos e irregularidades na companhia de saneamento básico do estado, a Copasa; construção do estádio Mineirão será alvo de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (Foto: Aquiles Lins)


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Por Eduardo Guimarães, do Blog da Cidadania - O deputado estadual Durval Ângelo, líder da bancada do PT no Legislativo mineiro, declarou à imprensa, semana passada, que houve "total corrupção" nas gestões do PSDB iniciadas no Estado em 2003, com a eleição de Aécio Neves para o governo do Estado. Segundo Ângelo, conclusões da auditoria sobre os governos anteriores são "estarrecedoras".

Ângelo afirmou ao jornal O Estado de São Paulo, na última quinta-feira, 5, que as irregularidades envolvem os governos anteriores exatamente com as mesmas empreiteiras investigadas pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal.

Para levantar as irregularidades nos governos anteriores, a gestão Fernando Pimentel "importou" de São Paulo o "xerife" do prefeito Fernando Haddad, Mario Spinelli, que desbaratou uma quadrilha de fiscais que atuou livremente nas gestões José Serra e Gilberto Kassab.

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Diante desses fatos, o Blog procurou o deputado Durval Ângelo, que forneceu mais detalhes sobre os alvos da investigação e sobre as providências que serão tomadas pelo governo Fernando Pimentel e pela bancada do PT na Assembleia Legislativa mineira.

Segundo o petista, os alvos da investigação conduzida pelo "xerife Spinelli" são a construção do estádio Mineirão – que será alvo de CPI que a bancada estadual do PT pretende abrir –, a construção da Cidade Administrativa pelo governo Aécio Neves, a construção de estradas dadas em concessão à iniciativa privada (empreiteiras da Lava Jato), pagamento de vantagens irregulares a servidores vinculados aos governos tucanos e irregularidades na companhia de saneamento básico de MG, a Copasa.

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Esses são os focos principais das auditorias dos governos Aécio Neves e Antonio Anastasia que o governo Fernando Pimentel está levando a cabo, mas não são todos, são, apenas, os focos principais. Segundo Ângelo, há muitas outras linhas de investigação.

O deputado petista afirma que Spinelli, o controlador-geral do Estado de Minas, já dispõe de "elementos evidentes" sobre corrupção nas gestões tucanas e esses elementos serão tornados públicos no fim de março ou começo de abril.

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Ângelo informa que os suspeitos sem foro privilegiado serão denunciados ao Ministério Público estadual, apesar de ser controlado por um procurador-geral indicado pelo ex-governador Anastasia. Com foro privilegiado só figuram nas investigações os ex-governadores tucanos, que, por conta disso, serão denunciados ao Procurador Geral da República, Rodrigo Janot.

O deputado também disse que durante os governos tucanos secretários de Estado, por exemplo, eram denunciados ao MP mineiro pela oposição, mas, como tinham foro privilegiado – só podiam ser investigados pelo chefe do MP estadual –, as investigações não andavam, pois o procurador-geral "sentava em cima". Como agora esses servidores não têm mais foro privilegiado por não fazerem mais parte do governo qualquer procurador poderá investigá-los.

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Já Aécio e Anastasia, por serem senadores poderão ser investigados pelo MPF, apesar de que a competência para investigá-los seria do procurador-geral do Estado. Mas como algumas supostas irregularidades os vinculam a empreiteiras envolvidas na Operação Lava Jato, que tem escopo federal, a denúncia pode ser feita à Procuradoria Geral da República.

Perguntado pelo Blog sobre a consistência das acusações, o deputado Durval Ângelo diz que seriam fortes. Porém, como se trata do PSDB ele desconfia que um elemento fundamental em investigações, a pressão da imprensa, não existirá, facilitando a vida dos acusados. Mas afirma que o que cabe ao governo Pimentel fazer, está sendo feito.

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