Deputados cobram duplicação da BR-381

Deputados estaduais de Minas estiveram no DNIT cobrando a duplicação da BR-381, que causa graves acidentes todos os anos por sua periculosidade

Deputados estaduais de Minas estiveram no DNIT cobrando a duplicação da BR-381, que causa graves acidentes todos os anos por sua periculosidade
Deputados estaduais de Minas estiveram no DNIT cobrando a duplicação da BR-381, que causa graves acidentes todos os anos por sua periculosidade (Foto: Luis Mauro Queiroz)


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Pautando Minas - Um grupo deputados estaduais esteve, hoje pela manhã, no Departamento Nacional de Infraestrutura e Transporte (DNIT) para discutir melhorias na BR-381. Entre elas está a duplicação da rodovia, que evitaria transtornos como os vividos pela população mineira na semana passada, quando alguns municípios do interior registraram carência de alimentos e combustíveis, em virtude da interdição das estradas pelos caminhoneiros. Os parlamentares Anselmo José Domingos (PTC), Celinho do Sinttrocel (PCdoB), Nozinho (PDT), Tito Torres (PSDB), Wander Borges (PSB) e Rosângela Reis (PROS), esta última a presidente da comissão de Assuntos Municipais e Regionalização da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), foram recebidos pelo engenheiro do DNIT Ricardo Medeiros, que prestou esclarecimentos quanto ao atraso de obras de infraestrutura na BR-381.

As intervenções, cujo valor é estimado em R$ 4,5 milhões, foram, segundo o engenheiro, autorizadas em novembro de 2013, quando foi firmado o primeiro contrato para melhorias na rodovia. No entanto, dois pontos ainda precisam ser licitados. Eles estão entre Caeté o entroncamento com a Avenida Cristiano Machado, em Belo Horizonte.

O motivo do impasse está, segundo Medeiros, na necessidade de realização de acordo com as famílias que vivem na região onde haverá os novos trechos. Hoje, a licitação obriga a empresa vencedora a arcar com a transferência dos moradores para um novo local, mas o DNIT estaria estudando a possibilidade de retirar essa obrigação do certame. O cadastramento dessas pessoas já estaria em estágio avançado e estão sendo ofertadas três opções: indenização referente às benfeitorias no terreno, uma casa em qualquer lugar do país no valor máximo de R$ 40 mil, ou o reassentamento em imóveis do programa “Minha casa, minha vida.”

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A questão chamou a atenção de alguns parlamentares, entre eles Wander Borges, um dos autores do requerimento para a visita ao DNIT, que se disse preocupado em garantir que as famílias consigam um novo lugar com infraestrutura adequada para morar.

O outro principal obstáculo é de ordem ambiental. Num dos pontos de intervenção, entre Caeté e Rio Una, a obra suprimiria algumas regiões de Mata Atlântica, e a proposta de compensação ambiental não teria sido aceita. Ricardo Medeiros disse que as conversas com os órgãos ambientais estão avançadas e, em breve, o problema deve ser solucionado. O trecho registra um grande número de acidentes, sendo necessária a duplicação, embora, ali, as obras avancem com lentidão.

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