Aécio: 'Quem governa o país é Cunha e Renan'

O senador Aécio Neves (PSDB) afirma que o segundo governo Dilma Rousseff "terminou antes de começar"; para ele, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) é um "interventor na economia" e "cumpre uma agenda que não é aquela proposta pela presidente da República durante a campanha"; segundo o tucano, o Brasil, do ponto de vista administrativo, "vive no parlamentarismo", através dos presidentes do Senado (Renan Calheiros) e Câmara (Eduardo Cunha); ele diz ainda que o impeachment "não é a agenda do PSDB"

O senador Aécio Neves (PSDB) afirma que o segundo governo Dilma Rousseff "terminou antes de começar"; para ele, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) é um "interventor na economia" e "cumpre uma agenda que não é aquela proposta pela presidente da República durante a campanha"; segundo o tucano, o Brasil, do ponto de vista administrativo, "vive no parlamentarismo", através dos presidentes do Senado (Renan Calheiros) e Câmara (Eduardo Cunha); ele diz ainda que o impeachment "não é a agenda do PSDB"
O senador Aécio Neves (PSDB) afirma que o segundo governo Dilma Rousseff "terminou antes de começar"; para ele, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) é um "interventor na economia" e "cumpre uma agenda que não é aquela proposta pela presidente da República durante a campanha"; segundo o tucano, o Brasil, do ponto de vista administrativo, "vive no parlamentarismo", através dos presidentes do Senado (Renan Calheiros) e Câmara (Eduardo Cunha); ele diz ainda que o impeachment "não é a agenda do PSDB" (Foto: Valter Lima)


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247 - O senador Aécio Neves (PSDB) afirma, em entrevista à revista Istoé, que o segundo governo Dilma Rousseff "terminou antes de começar". Para ele, o ministro Joaquim Levy (Fazenda) é um "interventor na economia" e "cumpre uma agenda que não é aquela proposta pela presidente da República durante a campanha". Segundo o tucano, o Brasil, do ponto de vista administrativo, "vive no parlamentarismo", através dos presidentes do Senado (Renan Calheiros) e Câmara (Eduardo Cunha).

"Este governo terminou antes de começar. O Brasil hoje tem um interventor na economia (o ministro da Fazenda, Joaquim Levy), de quem a presidente Dilma é dependente. Ele cumpre uma agenda que não é aquela proposta pela presidente da República durante a campanha. Do ponto de vista político-administrativo, nós vivemos no parlamentarismo. A presidente não sabe ainda, mas quem governa o Brasil hoje é Renan Calheiros, na presidência do Senado, e Eduardo Cunha, na Câmara dos Deputados. E olha que esses são personagens que vivem um momento delicado. Enquanto isso, os indicadores econômicos se deterioram, as denúncias de corrupção cada vez chegam mais próximas da cúpula do PT e dos beneficiários dessa grande organização criminosa, como nomeia a Polícia Federal, que se instalou na Petrobras e sabe-se lá onde mais", afirma.

Sobre o famigerado pedido de impeachment, Aécio diz que "essa não é a agenda do PSDB". "O impeachment precisa de alguns componentes que ainda não se colocaram. Mas não podemos tapar o sol com a peneira. Essa não é uma palavra proibida. O impeachment é uma previsão constitucional e setores da sociedade falam abertamente nisso. Não dá para acreditar que o governo quer enfrentar a corrupção se aceita que o tesoureiro do partido da presidente, investigado pelo Ministério Público, com indícios graves de recebimento de propina, continue no cargo. O Brasil e o governo vivem uma crise de credibilidade", diz.

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Sobre o fato de petistas definirem Levy como um "tucano", Aécio rebate.  "Joaquim Levy é um homem de bem. Agora, o ajuste fiscal proposto por ele, que se sustenta no aumento da carga tributária e na supressão de direitos trabalhistas, não seria o ajuste do PSDB. Na verdade, não se mexeu até agora na questão estrutural. Não se discutiu, por exemplo, a profissionalização das agências reguladoras, para que elas sejam realmente instrumentos do Estado, estimuladoras do investimento privado. Tivemos uma redução de 8% no investimento privado no último ano. Fevereiro foi o pior mês em geração de empregos com carteira assinada dos últimos quinze anos. A inflação já beira os 8%. Onde está o governo?", questiona.

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