Secretaria da Educação contrata indígena para políticas específicas

A indígena Célia Nunes Correa, que é de uma tribo Xakriabá, no município de São João das Missões, é a mais nova integrante da equipe do órgão central da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; ela tem 25 anos e vai atuar na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino; "As primeiras demandas são a construção da categoria escola indígena e da carreira do professor indígena. Esse projeto está muito bem definido e a proposta que eu trago aqui é como avançar na criação dessa categoria", diz Célia

A indígena Célia Nunes Correa, que é de uma tribo Xakriabá, no município de São João das Missões, é a mais nova integrante da equipe do órgão central da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; ela tem 25 anos e vai atuar na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino; "As primeiras demandas são a construção da categoria escola indígena e da carreira do professor indígena. Esse projeto está muito bem definido e a proposta que eu trago aqui é como avançar na criação dessa categoria", diz Célia
A indígena Célia Nunes Correa, que é de uma tribo Xakriabá, no município de São João das Missões, é a mais nova integrante da equipe do órgão central da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais; ela tem 25 anos e vai atuar na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino; "As primeiras demandas são a construção da categoria escola indígena e da carreira do professor indígena. Esse projeto está muito bem definido e a proposta que eu trago aqui é como avançar na criação dessa categoria", diz Célia (Foto: Romulo Faro)


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Minas 247 - A indígena Célia Nunes Correa, que é de uma tribo Xakriabá, no município de São João das Missões, é a mais nova integrante da equipe do órgão central da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE). Ela tem 25 anos e vai atuar na Superintendência de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino.

"A minha entrada aqui foi um convite da própria secretária. Eu falei para ela que há várias pessoas com o perfil mais direcionado e com grande experiência nessa área. Porém, ela disse que o fato de ser mulher, jovem e de vir dessa militância há 13 anos foram importantes nessa escolha", conta Célia, que se formou na primeira turma de Educação Indígena da Universidade Federal de Minas Gerais, em 2013.

Ela cursou a educação básica em escola da rede estadual de ensino e frequentou a Escola Indígena Estadual Xukurnuk, no município de São João das Missões. Recém-chegada ao novo trabalho, a servidora apresenta os anseios das comunidades indígenas.

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"As primeiras demandas são a construção da categoria escola indígena e da carreira do professor indígena. Esse projeto está muito bem definido e a proposta que eu trago aqui é como avançar na criação dessa categoria. Não é uma ação pensada para a o povo Xakriabá, mas um acordo entre povos indígenas de Minas".

Ao destacar que as especificidades culturais das etnias devem ser valorizadas na construção dessas diretrizes, Célia exemplifica como a cultura local e os conteúdos básicos comuns podem ser aliados na construção do conhecimento dos estudantes.

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"O que é melhor para trabalhar a forma geométrica na Matemática que o uso das pinturas corporais? São coisas simples, mas é o que faz a diferença. Os projetos pensados para a educação, até então, foram pensados de cima para baixo, como algo maior, mas não valorizam detalhes como esse".

Minas Gerais tem aproximadamente 3,4 mil alunos indígenas das etnias Kaxixó, Krenak, Maxakali, Pataxó, Pankararu, Xakriabá, e Xucuru-Kariri. Esses estudantes estão em 17 escolas estaduais indígenas localizadas em sete municípios.

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De acordo com a Superintendente de Modalidades e Temáticas Especiais de Ensino, Iara Félix Viana, a vinda de Célia para a Secretaria de Estado de Educação representa um compromisso com o diálogo.

"É importante saber da necessidade dessa interlocução entre o órgão público e as comunidades. Discutir a política de educação indígena é estar mais conectado com os anseios urgentes das comunidades e com a realidade que, às vezes, está muito distante do que a gente propõe aqui para a educação escolar indígena".

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